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Praça da República tem sabores para todos os gostos e bolsos

A feira do artesanato, aos domingos, também gera renda para os vendedores dos mais variados tipos de alimentos, como café da manhã, comidas típicas, salgados, sucos e muito mais

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Imagem ilustrativa da notícia Praça da República tem sabores para todos os gostos e bolsos camera Há 27 anos, Ariosvaldo Sarmento, 61, trabalha com a venda de lanches na Praça da República. | Antônio Melo/ Diário do Pará

Prática, acessível e indispensável para quem busca uma refeição rápida, a comida de rua também representa uma oportunidade de renda. Na praça da República, um dos principais pontos de venda e consumo aos domingos, barracas e carrinhos oferecem todo tipo de comida.

Na praça, no centro da capital paraense, a venda de refeições funciona em sinergia entre os vendedores. Isso porque cada um deles trabalha com um tipo diferente de comida, seja salgado, bolos e tortas, sucos ou café da manhã. A distinção de produtos entre as barracas garante uma boa renda para cada um dos autônomos que estão presentes na feira do artesanato todos os domingos do ano.

Há 27 anos, Ariosvaldo Sarmento, 61, trabalha com a venda de lanches na Praça da República. O ofício iniciou com a esposa, autônoma há 30 anos. Coxinha, unha de caranguejo, pastel de camarão com jambu, sanduíche natural, além de bolos e tortas, como Maria Isabel, Nega Maluca são alguns dos alimentos que eles comercializam todos os domingos em uma barraca localizada na avenida Presidente Vargas.

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“Eu trabalho de carteira assinada, mas todo domingo eu venho para cá para trabalhar com alimentação. Para ela, essa é a renda principal, mas para mim já é uma renda extra. Nós começamos através da associação Artepam, que a minha esposa foi fundadora. Começamos com poucas pessoas na Escadinha, onde a gente colocava um pano no chão para vender. Como a gente trabalha com alimentação, tínhamos que ter uma condição melhor para atender o cliente. Aí viemos para a praça, que tem a feira do artesanato, considerada patrimônio cultural de Belém, isso ajuda muito a gente”, afirmou.

Ao lado de Ari, está a barraca de Joana Silva, 71, que trabalha na República vendendo sucos de sabores como taperebá, cupuaçu, maracujá, abacaxi e graviola. “Nunca trabalhei de carteira assinada, já vim trabalhar aqui como autônoma vendendo suco. Já tem trinta anos que eu vendo só aqui, às vezes tem algum evento que a gente ainda participa, mas o meu trabalho é só na praça, onde eu ganho uma renda extra. Nesse tempo, a gente já tem aquele freguês que é certo com a gente, então eu acho que o nosso sabor é que faz toda a diferença”.

O café da manhã é o foco da barraca de Carlos Bandeira, 30. Pão na chapa, café preto ou com leite, cuscuz e tapioca são vendidos há 13 anos no local, ofício herdado dos pais. Atualmente, apesar de ter emprego fixo, ele afirma que a venda na praça é um complemento da sua renda.

Joana Silva, 71, trabalha na República vendendo sucos de sabores como taperebá, cupuaçu, maracujá, abacaxi e graviola.
📷 Joana Silva, 71, trabalha na República vendendo sucos de sabores como taperebá, cupuaçu, maracujá, abacaxi e graviola. |Antônio Melo

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“Meu pai e a minha falecida mãe trabalhavam aqui há treze anos e eu estou há oito. Vim por causa dela para conseguir um dinheiro extra. Agora todo domingo eu estou aqui vendendo sempre as mesmas coisas, de café da manhã, café, cuscuz, tapioca, pão com queijo e presunto. Essa renda que eu tiro daqui me mantém e é ainda melhor quando tem evento como Círio de Nazaré ou Arraial do Pavulagem”.

Comidas típicas

Há dois anos, Ivanildo Pantoja, 45, vende comidas típicas na Presidente Vargas com a rua Osvaldo Cruz, no bairro da Campina. A barraca, que funciona somente aos domingos, de 8h30 às 15h, é responsável pela única fonte de renda do autônomo, que vende em média 70 pratos no dia. Para ele, o sucesso do seu trabalho se deve a localização, a qualidade da comida e o atendimento.

“Eu trabalho aqui devido a grande movimentação no domingo, então isso me ajuda bastante. Mas também é preciso tratar bem o cliente, ter uma comida boa, de boa qualidade para que o pessoal volte. É daqui que eu tiro meu sustento, vendendo comidas típicas, mais a chapa mista, arroz com galinha e outras refeições”.

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