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SAÚDE

Sesma intensifica monitoramento da qualidade da água

Equipes visitam escolas, hotéis, restaurantes e unidades de saúde para atestar se a água disponibilizada para o público está própria para o consumo humano.

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Imagem ilustrativa da notícia Sesma intensifica monitoramento da qualidade da água camera Ascom / SEMMA

Por estar às beiras da maior bacia hidrográfica do mundo, Belém tem à sua disposição um dos itens mais disputados pela humanidade: a água.

Por isso, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), reforça as ações de monitoramento da qualidade da água na cidade. Lembrando que o trabalho já é realizado de forma rotineira em escolas e unidades de saúde da capital.

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O cuidado com a água ganha agora maior alcance com um novo cronograma de ações que vão garantir a segurança sanitária para a população, além de atender demandas de grandes eventos, a exemplo da COP-30, que será sediado em novembro desse ano na capital paraense, recebendo mais de 60 mil pessoas.

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Nesta terça-feira, 11, a equipe da Vigilância em Saúde Ambiental (Visamb), responsável pelo Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), deu início a mais uma etapa das coletas de amostras de água em pontos estratégicos.

Monitoramento contínuo e reforço nas ações

“O monitoramento da qualidade da água nos sistemas de abastecimento da concessionária Cosanpa e em locais estratégicos da cidade é uma ação permanente da Sesma. Além de intensificar esse trabalho, estamos incluindo coletas em hotéis, pontos turísticos, restaurantes e escolas que servirão como hospedagem durante a COP-30”, explica a coordenadora da Visamb, Darla Maciel

As coletas começaram pelo 6º setor de abastecimento da Cosanpa, no bairro de São Brás. Seis hotéis e duas escolas receberam a visita da equipe do Vigiagua, composta pela farmacêutica Karin Gonçalves e pela técnica de laboratório Luciane Medeiros.

“Coletamos amostras de 100 ml em dois pontos de cada local: na entrada do abastecimento e após a caixa d’água ou cisterna, geralmente em torneiras de cozinha”, detalha Karin.

As amostras são encaminhadas no mesmo dia para o Laboratório Central do Pará (Lacen-PA), onde passam por análises físico-químicas e microbiológicas. O resultado, que fica disponível em até 15 dias, verifica se a água atende aos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação.

“Quando identificamos alguma inconformidade na qualidade da água, o estabelecimento é notificado para realizar adequações, como limpeza de caixas d’água, troca de filtros ou de tubulações. Após 30 dias, retornamos para nova inspeção. Caso as correções não sejam feitas, medidas cabíveis são adotadas conforme a legislação vigente”, explica a farmacêutica.

Além das análises laboratoriais, a equipe do Vigiagua também atua na orientação sanitária, distribuindo informativos sobre o uso correto do hipoclorito de sódio 2,5% para a desinfecção da água em locais abastecidos por poços e instruindo sobre a higienização de cisternas e caixas d’água.

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