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Atividades previnem perda de massa muscular; veja benefícios

A sarcopenia é um dos efeitos naturais do corpo com o envelhecimento, que pode levar a pessoa a perder 1% da força muscular a cada ano. Manter uma rotina de musculação e alimentação saudável evitam isso.

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Imagem ilustrativa da notícia Atividades previnem perda de massa muscular; veja benefícios camera Prática de atividades físicas garante maior independência e mobilidade para os idosos, segundo especialistas. | Irene Almeida/Diário do Pará

A sarcopenia é caracterizada pela perda de massa e força muscular que ocorre devido ao envelhecimento natural do corpo humano. A interrupção da produção hormonal é a principal causa desta condição, que atinge majoritariamente mulheres. A prática de atividades físicas é a principal aliada na prevenção da perda muscular que compromete não apenas o desempenho físico do indivíduo, mas a questão psicológica do paciente.

A partir dos 65 anos de idade, estima-se uma perda natural de força muscular de 1% ao ano, um total de 10% ao longo de 10 anos de vida. As mulheres são as principais afetadas pela sarcopenia por entrarem em menopausa, caracterizado pela interrupção da produção de hormônios pelos ovários, entre 45 a 55 anos. Esse processo acelera a perda muscular e a perda óssea, que pode causar a osteoporose.

A redução da força é bastante significativa para a vida de pessoas idosas, já que a massa muscular é diretamente responsável pela funcionalidade corporal. “Quando falamos de funcionalidade, estamos falando de atividades básicas, como a capacidade de sentar e levantar do vaso sanitário, vestir uma roupa, subir uma escada de forma funcional, carregar sacolas de supermercado. Tudo isso fica bastante comprometido pela perda de massa e força muscular”, explica a fisioterapeuta neurológica, Erika Grunvald.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15,2% da população brasileira era composta por pessoas com mais de 60 anos, em 2023. Esse número representa mais de 25 milhões de idosos no Brasil, uma parcela deles adoecidos física e psicologicamente. Para evitar o agravamento deste cenário, a prática de exercícios físicos aliada a uma boa alimentação são as formas mais eficazes de prevenção a evolução da sarcopenia nesta faixa etária.

“Os exercícios físicos em questão têm que ter cargas, como uma musculação. A caminhada, a corrida, natação ou outros desse tipo são exercícios extremamente importantes para os idosos, mas não proporcionam uma melhora direta na sarcopenia. Os idosos com perda avançada de força muscular nós chamamos de idosos frágeis, que tem a sua vida ligada à questão da dependência. Quanto maior o nível de sarcopenia, maior a dependência física. Então, ele não consegue mais sair sozinho, não consegue mais morar sozinho e precisa sempre de um cuidador para as atividades básicas”, afirma a especialista.

Para idosos com nível avançado de sarcopenia, a principal recomendação é fazer fisioterapia geriátrica. O procedimento auxilia a estimular e fortalecer os músculos antes do paciente optar por exercícios de carga. “Em casos de pacientes que já tem um quadro avançado de sarcopenia é ideal que a gente consiga trabalhar dentro da fisioterapia geriátrica. A fisioterapia é como uma escadinha, eles precisam começar por movimentos mais básicos para depois passar para academia porque senão terão muita dificuldade de adaptação pela perda de força”, conclui a fisioterapeuta.

Benefícios atividades físicas

Os benefícios da atividade física na terceira idade não estão somente ligados à questão física, mas também social e psicológica. São eles:

  • Prevenção da sarcopenia;
  • Melhoria da força e resistência muscular;
  • Aumento da mobilidade e da flexibilidade;
  • Melhora do equilíbrio e da coordenação motora;
  • Redução do risco de quedas;
  • Melhora da capacidade cardiorrespiratória;
  • Controle da pressão arterial, do colesterol e do açúcar no sangue;
  • Redução do risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e câncer;
  • Melhora da saúde mental;
  • Redução do estresse, da ansiedade e da depressão;
  • Melhora do sono;
  • Promoção da autonomia e da independência.

Fonte: Erika Grunvald

Mulheres devem ficar atentas à saúde no ciclo menstrual

Desde a fase da adolescência até a menopausa, o ciclo menstrual faz parte da vida da mulher durante sua fase reprodutiva. O ciclo menstrual é muito mais do que o período em que a mulher sangra quando não está grávida. O ciclo são os dias contados do mês, e que envolvem mudanças no corpo, humor e outros.

Mary Valente, médica ginecologista do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), explica que o ciclo menstrual é o período de tempo entre o primeiro dia de uma menstruação e o último dia antes da menstruação seguinte. Ela pontua que, em média, é considerado regular o ciclo menstrual com duração de 28 dias.

“Às vezes acontece de a mulher pensar que está menstruando duas vezes no mês, mas não, este é um ciclo considerado normal. Considera-se anormal um ciclo que dura mais de 35 dias ou possui um intervalo curto de menos de 25 dias, por exemplo”, esclarece.

Portanto, ciclos com intervalos mais longos ou curtos podem indicar algum problema de saúde, um sintoma de que algo não está bem regulado. A médica ginecologista comenta que mulheres com atraso na menstruação de 35 a 40 dias, devem se atentar pois se dá por alguma alteração. “Fatores externos como estresse e preocupação também podem interferir. E, claro, se a mulher tem uma vida sexual ativa, deve cogitar a possibilidade de gravidez”, diz.

A ausência da menstruação, assim como o ciclo irregular merecem atenção e as pacientes devem procurar orientação médica. Segundo Mary Valente, é classificada como amenorréia primária a ausência de menstruação em mulheres que nunca menstruaram e já possuem os caracteres sexuais desenvolvidos.

“Já a amenorréia secundária, que é a ausência de menstruação em mulheres que já menstruaram e pode ter causas como alterações na tireoide, prolactina e alguns tumores ginecológicos. Mas falhas na menstruação em geral tem condições benignas”, ressalta. A médica ginecologista também pontua que mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), um distúrbio hormonal que afeta mulheres em idade fértil, também podem sofrer com o atraso menstrual. Por último, Mary Valente alerta que o fluxo menstrual intenso com coágulos, não deve ser normalizado.

“Nós viemos de uma cultura onde sangramentos intensos e dores eram tidos como coisas normais da mulher sentir. Mas quando isso atrapalha seu dia na escola, no trabalho, sujando suas roupas ou precisando utilizar muitos absorventes por dia, é preciso procurar atendimento médico para verificar se é uma alteração normal ou anatômica. Cabe uma análise desse quadro”, completa.

Atividades previnem perda de massa muscular; veja benefícios
📷 |Reprodução
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