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SAÚDE

Vacinação contra influenza inicia nesta segunda-feira

Para prevenir a doença na população paraense, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) lança a campanha de vacinação contra a influenza para 2024.

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Imagem ilustrativa da notícia Vacinação contra influenza inicia nesta segunda-feira camera Maria Aparecida ressalta que as pessoas precisam se vacinar para garantir não apenas a saúde delas mesmas, mas para manter a saúde da comunidade | Mauro Angêlo

A influenza é uma doença viral respiratória que se transmite por inalação de gotículas de tosse ou espirros de uma pessoa infectada, ou pelo contato com as secreções nasais. Para prevenir a doença na população paraense, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) lança a campanha de vacinação contra a influenza para 2024.

A vacinação é realizada de forma diferenciada na região Norte, devido ao inverno amazônico. Em vez de ocorrer nos meses de abril e maio, como nas demais regiões do país, a campanha no Pará inicia nesta segunda-feira (2) e segue até 26 de outubro de 2024, segundo estratégia do Ministério da Saúde, a fim de imunizar o público-alvo. O principal objetivo da campanha é prevenir complicações graves decorrentes da gripe, reduzir o número de óbitos e minimizar o impacto nos serviços de saúde, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).

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A vacinação é direcionada principalmente a dois grupos prioritários. O primeiro inclui crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas e professores. Segundo a Sespa, é fundamental que todos os membros desses grupos recebam a vacina, pois eles estão mais vulneráveis aos efeitos graves da influenza.

O segundo grupo inclui pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, pessoas com deficiência, caminhoneiros, trabalhadores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade. De acordo com a Coordenadoria de Imunização da Sespa, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada grupo prioritário. O ponto alto da campanha será o Dia D de Mobilização, marcado para 28 de setembro.

Entre os sintomas da influenza estão febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça. A médica infectologista Andrea Beltrão ressalta que, dependendo do caso, a manifestação pode ser leve ou mais grave. Nos casos graves, o paciente pode até mesmo necessitar de internação e realizar a ventilação mecânica. “A recomendação é ficar atento aos sintomas, como por exemplo, falta de ar e febre que não passa. Sendo assim, é importante logo procurar atendimento médico”.

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A médica destaca que a vacinação é de graça e quem fizer parte dos grupos de risco deve procurar imediatamente pela imunização e garantir que a saúde esteja fortalecida contra o vírus da influenza. “É importante se vacinar, porque as pessoas não podem contar apenas com a própria defesa do sistema imune. Há diversas situações nas quais elas estão mais vulneráveis ao vírus, como as pessoas imunodeprimidas ou que trabalham em contato com muita gente, como os professores”.

A trabalhadora doméstica Jackeline Candeira, 33 anos, já está ansiosa para vacinar a filha Sofia, de três anos. Pela idade, a filha da Jackeline faz parte do grupo prioritário. “Eu acho muito bom atualizar a carteira de vacinação. Sempre quando tem campanha, levo minha filha para se imunizar. É um direito dela e mantém a saúde em dia”.

A autônoma Maria Aparecida, 69 anos, incluída no grupo prioritário por idade, ressalta que as pessoas precisam se vacinar para garantir não apenas a saúde delas mesmas, mas para manter a saúde de todos ao redor. “É uma prevenção contra a gripe. A vacinação é de graça e é algo bom para cuidar do corpo e aumentar a imunidade”.

O professor de ciências Samuel Lima, 34 anos, está pronto para o momento de se vacinar contra o vírus. Para o professor, este é um momento de valorizar as vacinas e promover a saúde. “A vacinação desempenha um papel muito importante na saúde coletiva. Ao se vacinar, o indivíduo se protege e contribui para a imunidade coletiva”.

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