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DENÚNCIA DE MAUS-TRATOS

Cão é abandonado acorrentado em prédio na Grande Belém

Animal estaria há pelo menos dois dias preso a corrente curta, sem água e sem comida. Moradores do prédio denunciaram a situação às autoridades, mas, até o momento, nada foi feito

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Imagem ilustrativa da notícia Cão é abandonado acorrentado em prédio na Grande Belém camera Cachorro está preso a uma corrente curta, sem água e sem comida, trancado dentro de um apartamento em Ananindeua | Reprodução

Ter um animal de estimação em casa requer cuidados especiais com eles, visto que se trata de uma vida e praticamente mais um integrante dentro do âmbito familiar. No entanto, nem todos os tutores possuem esta consciência e, por vezes, deixam os bichos vivendo à própria sorte.

Moradores do condomínio residencial Ilha do Marajó, localizado no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, na Grande Belém, denunciaram à Redação do DOL uma grave situação de maus-tratos a um cachorro, que foi abandonado preso a uma corrente trancado em um dos apartamentos do prédio.

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Segundo a denúncia, a tutora do animal teria se mudado do local na manhã do último sábado (24), no entanto, deixou pra trás o cachorro preso a uma corrente curta — que o impossibilita até mesmo de deitar no chão — sem água e sem comida.

Um vídeo enviado pelos moradores do prédio mostra o cão bastante ofegante e visivelmente debilitado e angustiado. O fato de não ter nenhuma mobilidade o impede até de fazer as necessidades fisiológicas em um local diferente ao que ele está preso, assim fazendo com que ele fique próximo das próprias fezes e urina.

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Uma das moradoras, que não quis se identificar, relata que os vizinhos já tentaram acessar o apartamento, mas a porta está trancada. Ela diz que já tentaram dar comida por baixo da porta, mas como o cachorro está acorrentado, ainda não foi possível alimentá-lo. Eles ouvem o animal chorar e latir cada vez mais baixo, pois ele está ficando mais fraco a cada momento.

Os denunciantes afirmaram que já entraram em contato com as autoridades competentes, mas nada ainda foi feito. "Já ligamos para o 181 e deram um prazo de 7 a 15 dias para investigar a denúncia e no 190 (Ciop) disseram que não é com eles. Tentamos ligar para todos os números de delegacias que nos deram e ninguém até agora nos ajudou", declarou a mulher.

O DOL solicitou maiores informações sobre a denúncia junto à Polícia Civil do Pará e aguarda um posicionamento. Vale lembrar que maltratar animais, além de ato desumano é crime previsto no código penal brasileiro. A lei 14.064/2020 aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos e a partir de agora, quem cometer esse tipo de crime pode pegar de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição de guarda. Caso o ato resulte em morte do animal, a pena é aumentada em até 1/3.

VEJA O VÍDEO:

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