Moradoras do bairro do Jurunas, em Belém, participaram da oficina de produção artesanal de eco bijuterias a partir de resíduos sólidos recicláveis como papel, papelão e embalagens, promovida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), por meio da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam), na Usina da Paz do Jurunas/Condor, entre os dias 21 e 22 de agosto.
Já no último dia 14 de agosto, as atividades ocorreram na sede do Movimento de Cultura Afro-brasileira e Arte Popular (Mocaap), no bairro Estrela, em Castanhal, a convite da Secretaria de Meio Ambiente do município, cujo técnicos já haviam participado de capacitações e oficinas de reaproveitamento de resíduos realizadas pela Ceam, e também estiveram presentes nessas oficinas ministradas para a população.
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Ao todo, as duas atividades reuniram 30 moradoras do entorno dos locais onde foram realizadas as ações. Na oficina elas aprenderam a fazer colares, pulseiras e brincos. Além de sua função ambiental, ao reaproveitar materiais que seriam descartados no meio ambiente, o curso também estimula a geração de renda, já que as peças produzidas podem ser comercializadas.
Uma das participantes da oficina e moradora de Castanhal, Francimere Modesto, agradeceu a oportunidade. “ Hoje eu aprendi a reutilizar as caixinhas do remédio que eu jogava fora, poluindo. Aprendi como fazer um brinco, um colar e o conjuntinho que eu fiz hoje, lindo e maravilhoso. Eu amei e agradeço a oportunidade que hoje me deram pra fazer essas bijuterias lindas e maravilhosas da caixinha de remédio”, contou a moradora.
Já em Belém, no bairro do Jurunas, o técnico da Semas Gilton Moura, que foi um dos responsáveis pela oficina ministrada na UsiPaz do bairro, explica que o grande objetivo dessas oficinas é, de forma direta, proporcionar a produção de um produto viável para comercializar, sendo totalmente à base de materiais reutilizados.
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“Esse é o objetivo, fazer com que as senhoras montem e ganhem o seu dinheirinho, pode vender na feira, pode vender na sua rua, um produto simples, bom e barato, e que a mulherada e os homens gostam, que é algo regional, algo próprio, algo bonito, e a caixinha você personaliza do jeito que você quiser, do tamanho que você quiser. Então, a partir do reaproveitamento, ensinar, propor mudança de comportamento e que essa pessoa possa ganhar um dinheiro a partir da sua produção individual”, diz o técnico da Semas.
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