A organização da COP30, a conferência de clima da ONU (Organização das Nações Unidas) que acontecerá no Brasil em 2025, planeja ampliar a base aérea de Belém para que ela tenha capacidade de receber as aeronaves dos principais chefes de estado do mundo.
A ideia é ampliar a sala VIP e o hangar da base, para dar a ela condições de receber aeronaves como o Boeing 747 usado pelo presidente chinês, Xi Jinping, o Ilyushin Il russo, de Vladmir Putin, ou mesmo o Air Force One, dos Estados Unidos.
Aviões de autoridades de menor escalão ou de países com menos exigências terão procedimento diferente. O plano para os países com protocolo de segurança menos complexo é fazer uma espécie de rodízio: as aeronaves pousariam em Belém, desembarcariam seus passageiros, reabasteceriam, então levantariam voo para outros aeroportos próximos, como Macapá (AP), onde ficariam estacionadas até o momento do retorno.
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Organizadores da COP em Belém - membros do governo federal, estadual e também da gestão municipal - trabalham em soluções para receber o evento na cidade, que tem menor capacidade hoteleira e logística do que outras sedes recentes da conferência.
ELEIÇÕES
Um ponto que pode mudar o clima da COP é a possível eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Não só pelo republicano ser um notório negacionista do aquecimento global, mas pela possibilidade dele sequer comparecer ao evento -quando comandou os EUA, ele retirou seu país do Acordo de Paris, principal tratado sobre clima do mundo e base das negociações da conferência.
Atualmente, Trump lidera as pesquisas contra o atual presidente Joe Biden, democrata que em 2020 teve o meio ambiente como uma de suas principais bandeiras.
O desempenho de Biden até aqui, inclusive a má performance no primeiro debate entre os dois, faz com que parte de seu partido defenda que ele saia da corrida e dê lugar a outro candidato.
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Independente de quem for o eleito neste ano, a organização da COP negocia a ampliação dos hangares da base aérea para receber o Air Force One - e talvez mais de um, já que eventualmente chefes de Estado viajam com duas ou mais aeronaves iguais, por questões de segurança.
Ter onde estacionar o avião é crucial, uma vez que as exigências de segurança dos Estados Unidos demandam que o presidente nunca fique muito distante do seu meio de transporte, para caso de emergência.
Protocolo semelhante existe em casos de países como China e Rússia, e suas respectivas aeronaves.
Para estacionar esses aviões, que no jargão aeronáutico são chamados do tipo “echo”, será necessário ampliar o hangar de estacionamento da base aérea.
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