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Mais de 100 mil consumidores usam energia solar no Pará

Segundo associação, o sistema de geração de energia própria está presente em telhados de residências e comércios de 143 municípios paraenses, em um investimento que deve aumentar nos próximos anos

Imagem ilustrativa da notícia Mais de 100 mil consumidores usam energia solar no Pará camera Tendência é de crescimento no uso de energia solar, já que custos estão sendo barateados | DIVULGAÇÃO

A geração própria de energia solar já é a realidade de mais de 100,6 mil consumidores no Estado do Pará, de acordo com dados recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A região possui atualmente mais de 78,3 mil conexões operacionais da fonte fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 143 cidades, ou 99,3% dos 144 municípios paraenses.

Conforme mapeamento da ABSOLAR, o Pará está entre os quinze estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar para geração própria. A região possui 870,2 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada de energia solar distribuída no Pará coloca o estado na 12ª posição do ranking nacional. Desde 2012, a modalidade já proporcionou a atração de mais de R$ 4,2 bilhões em investimentos no Estado, geração de mais de 26,1 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos. O Brasil atingiu a marca de 2 milhões de residências com energia solar nos telhados, que representam mais de R$ 70,3 bilhões em investimentos acumulados desde 2012.

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Daniel Sobrinho, coordenador estadual da ABSOLAR no Pará, ressalta que a Amazônia, e mais especificamente o Pará, estão em alta tendo em vista que Belém foi escolhida para sediar a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. “A escolha reforça o protagonismo da fonte solar no País e no estado do Pará, com papel importante no combate ao aquecimento global”, afirma.

Para Sobrinho o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

“Como muitos estados da região Norte do país ainda dependem dos combustíveis fósseis, mais caros e poluentes, para suprimento de eletricidade dos cidadãos e do setor produtivo, o crescimento da energia solar no Pará tem sido fundamental para melhorar a qualidade energia elétrica no território paraense, garantindo mais segurança, autonomia e independência aos consumidores a partir de uma fonte limpa e renovável”, comenta.

BARATEAMENTO

O crescimento da energia solar no país traz junto o barateamento do sistema. Em abril do ano passado um sistema para uma residência de classe média custava em torno de R$ 43 mil. Hoje está em torno de R$ 33 mil, o que representa uma queda na ordem de 23%.

“A conta de luz dessa residência hoje, sem a energia solar, custa em torno de R$ 1.500,00 para uma geração média de 1.200 Kwh. O tempo do retorno do investimento de cerca de 3 anos. Hoje o Estado está apoiando bastante o segmento inclusive instituiu desde o ano passado o financiamento pelo Banpará. Em fevereiro deste ano, o Pará assumiu a 12ª posição em potência instalada de energia solar, ultrapassando o estado de Pernambuco”, comemora o diretor regional da entidade.

Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.

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