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SEGURANÇA

Caem números de crimes violentos no Pará

Diminuição das ocorrências desse tipo é registrada pelo quinto ano seguido com a preservação de mais de seis mil vidas no período. Último mês de 2023 iniciou com redução de 50% nos casos

Imagem ilustrativa da notícia Caem números de crimes violentos no Pará camera Políticas públicas como as Usinas da Paz são apontadas como fatores que ajudam a reduzir os crimes | Marco Santos / Agência Pará

O Pará segue, pelo quinto ano, reduzindo os indicadores de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que reúnem dados de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, preservando mais de 6 mil vidas, o que demonstra outra realidade, se comparado aos anos anteriores a atual gestão, que registraram mais de 4 mil mortes violentas no ano. Os dados são atestados pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), e ainda, pelos estudos nacionais que têm evidenciado resultados significativos no Estado.

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O último mês de 2023, quinto ano da gestão, já iniciou com uma redução de 50% nas ocorrências de CVLI no período acumulado dos 11 meses, janeiro a novembro, se comparado ao mesmo período de 2018, e ainda de 30,2% e 14,3%, respectivamente, em comparação ao mesmo período dos anos de 2019, primeiro dessa gestão, e 2022. Com a preservação de mais 1.800 vidas em relação a 2018, quando foram 3.754 casos de CVLI registrados.

Em números absolutos, de janeiro a novembro de 2023, foram registrados 1.894 casos de CVLI, enquanto que em 2019 e 2018, foram computados, respectivamente, 2.715 e 3.754, em todo o Estado.

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CAPITAL

Belém, já foi classificada como a capital com mais mortes violentas do País, segundo o Atlas da Violência de 2018, e também a 12ª cidade mais violenta do mundo em outro estudo de 2018. Enquanto que em 2023, foi classificada como a sétima capital mais segura do Brasil, segundo um levantamento do “My side”, especializado em investimentos mobiliários.

De acordo com os dados analisados pela Siac, no ano de 2018, foram registrados 911 crimes violentos letais intencionais em Belém, reduzindo consecutivamente nos anos de 2019 a 2022, ao computar, respectivamente, 461, 308, 267 e 265 ocorrências dos mesmos delitos, apontando assim redução de 68% se comparado 2018 a 2022.

A capital também chegou a computar 30 mortes violentas em cerca de 24h no ano de 2017. Atualmente, há bairros com mais de 90% de redução no CVLI, como a Cabanagem, que foi contemplada pela Política Pública Territórios Pela Paz.

Segundo os dados da Siac, os bairros contemplados pelo Programa reduziram, em média, 86,4% os Crimes violentos Letais e Intencionais. Os números são referentes ao comparativo dos oito primeiros meses do ano de 2018, antes da implantação do Programa, com o ano de 2023, já com a presença das Usinas da Paz nos bairros da RMB.

Segundo os dados apresentados, os bairros contemplados pelo TerPaz, em Belém, como Jurunas/Condor, reduziram 88% nos CVLI; já na Cabanagem a queda foi de 94%, no Bengui 93%, Guamá 69% e Terra Firme 82%.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, avalia a situação. “Quando assumimos a gestão de segurança pública, sabíamos qual era a realidade que Estado vivenciava, com homicídios em série, a figura do carro prata em que toda a população, principalmente na capital temia, roubo a banco quase que semanalmente e vários outros crimes como arrastões em pontos específicos das grandes vias da Região Metropolitana. Então, diante de todo esse cenário, viemos trabalhando com estratégias de segurança focada na presença policial, forte visibilidade da polícia, ações qualificadas e investigativas da polícia judiciária e também o controle penitenciário, para que evitássemos a série de fugas e rebeliões nos presídios do Pará, o que hoje é uma realidade totalmente diferente, como resultado desse trabalho que iniciamos em 2019”, afirmou.

O titular da Segup, pontuou também, que em relação aos crimes violentos letais, que tiram a vida de pessoas, “quando assumimos, o Pará tinha uma média de 54 mortes por 100 mil habitantes no ano, hoje essa média baixou para cerca de 30 mortes, que reconhecemos ser uma média ainda alta, entretanto é quase metade daquilo que recebemos. Em termos de números, eram mais de 4 mil mortes no ano, e estamos chegando ao final de 2023 com a metade, ou seja, mais de 2 mil vidas preservadas, e seguimos trabalhando para que esse número seja cada vez menor”, diz. “Em Belém por exemplo, a cada 100 mil pessoas, 70 eram vítimas de crimes violentos letais, hoje essa média baixou para 14. Além disso, a capital vivenciou em janeiro de 2017 em cerca de 30 horas, mais de 30 mortes. Portanto, isso demonstra o quanto avançamos garantindo a segurança da população”.

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