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SONHO QUE VIROU PESADELO

Paraense que casou com coreano denuncia violência doméstica

A paraense Jackeliny Bastos usou as redes sociais para pedir ajuda e denunciar que foi vítima de violência doméstica na Coreia do Sul. A mulher se mudou para o país asiático com o companheiro sul-coreano que conheceu em um aplicativo de namoro.

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Imagem ilustrativa da notícia Paraense que casou com coreano denuncia violência doméstica camera Reprodução

O que no início parecia um sonho e um conto de fadas para a paraense Jackeliny Bastos acabou se transformando em um pesadelo. Ela usou as redes sociais, no último sábado (2), para denunciar que foi vitíma de violência doméstica na Coreia do Sul, onde mora atualmente. O agressor foi o companheiro dela, o sul-coreano identificado como Jinyong Lee.

"Me ajudem, fui agredida e jogada para fora de casa pelo meu marido", pediu Jackeliny em um vídeo nos stories do Instagram.

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A paraense conheceu Lee por meio um aplicativo de namoro, em março do ano passado. Durante alguns meses, eles mantiveram um relacionamento à distância e o homem parecia ser uma boa pessoa, segundo a mulher. Em novembro de 2022, os dois finalmente se encontraram pessoalmente. Jinyong veio até o Brasil e passou alguns dias com Jacke.

Jackeliny decidiu ir morar com o companheiro na Coreia do Sul após alguns meses. No entanto, ao chegar lá, o companheiro acabou se mostrando violento e controlador.

"Eu fui enganada, vivi um casamento maravilhoso, onde tudo era bom, mas ele se transformou em duas semanas. Ele não me deixava ter acesso ao celular, eu nem comia porque tudo era jogado na minha cara, ele dizia que só ele comprava. Eu não almoçava e às vezes nem jantava", desabafou a paraense.

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Ainda de acordo com o relato, o homem a expulsou de casa e tirou todo o acesso a cartões de créditos da vítima, a deixando sem dinheiro e local para ficar.

Paraense fez desabafo nas redes sociais
📷 Paraense fez desabafo nas redes sociais |Reprodução / Instagram

"Ele me largou, me deixou à própria sorte. Eu não acredito ainda, gente. É muito difícil para mim acreditar numa situação dessa. Estou acabada, destruída, não consigo dormir, não consigo comer. Eu estou aqui onde ninguém fala minha língua, estou sozinha, desesperada, eu não sei nem se consigo chegar ao Brasil. A minha família pede para que eu fique calma, mas é muito difícil", detalhou Jackeliny.

O então casal tinha um perfil no Instagram onde compartilhavam vídeos e fotos dos dois juntos. A conta na rede social, foi criada pela paraense, ainda no início da relação, quando os dois namoravam a distância.

De acordo com uma reportagem do O Globo, a mãe da vítima, Rubenita Bastos, disse que a moça está bem e foi abrigada por algumas mulheres coreanas. Agora, a família busca conseguir recursos para custear o retorno de Jacke.

"Agora ela está bem, com umas moças da Coreia que levaram ela para casa. Está tudo em paz. Mas estamos tentando arrecadar dinheiro para ver se ela volta, porque conseguimos voos só até Guarulhos (eles vivem em Santarém, no Pará), ficava muito caro, a passagem chegava a R$ 10 mil. Estamos nos movimentando para ver o que conseguimos. Mas ela agora acredito que esteja fora de perigo, graças a Deus", disse a mãe para o Globo.

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