Entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, representantes de quase 200 países se reúnem na 28º edição da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 28, que será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para discutir as mudanças climáticas.
Esta edição, para alguns especialistas, é a mais importantes desde o Acordo de Paris, que ocorreu em 2015. Na COP 28, a expectativa é que se faça o primeiro "balanço global" do acordo.
E o grupo RBA irá fazer uma cobertura especial, com um correspondente diretamente de Dubai, que irá acompanhar todo o evento e trará todas as informações relevantes para o povo paraense.
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"A ideia é que a gente possa acompanhar tudo o que a gente conseguir. Além das negociações entre os países membros, tem vários eventos paralelos acontecendo, painéis de cada país, eventos culturais, as ações da ONG, então é muita coisa. A gente vai tentar filtrar o que é mais relevante para a população daqui, do Pará e da Amazônia", destacou a repórter do Diário do Pará Cintia Magno, que irá fazer a cobertura in loco da COP 28.
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A COP é o evento sobre o clima mais importante do mundo. É nessa reunião que os líderes de cada país se comprometem com acordos e ações para frear a emissão de gases do efeito estufa e o aquecimento global.
Com Belém confirmada como sede do evento em 2025, fica ainda mais necessário entender a relevância do encontro e acompanhar as discussões, para cobrar e se atualizar quanto as questões das mudanças climáticas, visto que o planeta tem atingido mês após mês altos índices de temperatura.
Sabendo dessa importância desta discussão, o Grupo RBA iniciou ainda em setembro uma cobertura especial sobre a COP e os temas que cercam o evento, como política ambiental, bioeconomia, sustentabilidade, mudanças climáticas e outros, com todos os veículos do grupo produzindo materiais especiais sobre o tema. O DOL ainda lançou uma área especial para a COP, com conteúdo especializado.
"A mudança climática é a pauta central de debate no mundo atualmente, e no foco desta discussão está a Amazônia. Não se pode falar sobre o tema sem incluir a região. Por isso é tão importante nos colocarmos a frente dessa cobertura", afirma Mauro Neto, coordenador do projeto de cobertura da COP do Grupo RBA. "O Grupo RBA sai na frente desta cobertura, com uma equipe qualificada e experiente, que irá trabalhar in loco para trazer os conteúdos mais relevantes sobre o evento".
Cintia também ressalta a relevância dos debates que ocorrerão na COP. "Acho que a população começou a ouvir falar sobre COP a partir do momento em que Belém se colocou como sede. E a expectativa é que a gente consiga trazer o máximo de informação para que eles [público] entendam que ali está sendo debatido não mais o futuro das próximas gerações, mas o nosso presente", afirma.
"Os últimos eventos climáticos no país, o calor excessivo aqui em Belém que está acima do normal. Então, já estamos sentindo na pele. Por isso, é fundamental que a gente discuta isso e que a imprensa esteja acompanhando dos governos, das lideranças mundiais, para que isso consiga mitigar esses efeitos climáticos que a gente já está sentindo e que podem ser mais grave se a gente não fizer nada", continua Cintia.
Preparação e expectativa
Cintia chega em Dubai no dia 29 de novembro, um dia antes da programação da COP 28 começar. No entanto, a repórter se já começou a se preparar meses antes, com participações em workshops para entender como funcionava a cobertura, agendas políticas, entre outros. .
"A expectativa é grande porque é a minha primeira cobertura internacional, então é tudo muito grandioso. Nós temos uma repórter daqui [do grupo RBA] que foi ano passado, que foi a Carol Menezes, e ela comenta que é tudo superlativo, que para ela transitar dentro do local ela usava GPS. Então, eu estou com essa expectativa de ser um desafio, mas que eu acho que é muito interessante profissionalmente", declarou Cintia.
COP 28
A Conferências das Partes da Convenção é organizada desde 1995. Na COP 28, os países devem analisar em que pontos as nações avançaram na luta contra as mudanças climáticas, tendo como base o Acordo de Paris, além de avaliar onde ainda é possível avançar e melhorar para frear o aquecimento global.
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