Com 31 votos dos 37 possíveis, a jornalista, escritora, pesquisadora e advogada Franssinete Florenzano foi eleita para a cadeira 29 da Academia Paraense de Letras, patronímica de Múcio Javrot, cujo último ocupante foi Miranda Neto.
Ao longo de quarenta anos de jornalismo, Franssinete Florenzano produziu e publicou crônicas, artigos e reportagens e teve poesias publicadas em livro editado pela Assembleia Legislativa, entre as premiadas no Feart - Festival de Arte de 1992, e a Alepa também premiou um conto de sua autoria, em 1993. Ela escreveu um livro, editado pelo Governo do Pará em 2002, sobre o complexo de integração da Alça Viária, e foi a única jornalista em todo o Brasil a compor a Comissão da Verdade do Pará, nomeada pelo governador do Estado, cujo relatório foi publicado pela Editora Dalcídio Jurandir, em três tomos encadernados em um estojo, lançados no dia 31 de março deste ano durante sessão especial da Alepa, quando foi uma das oradoras oficiais. Nessa obra consta o trabalho de pesquisa, além das oitivas, com fotos e até transcrição das perguntas nas audiências públicas realizadas, além de toda a parte alusiva ao relatório da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas do Pará, que Franssinete presidiu. Ela entregou, ainda, exclusivamente aos acadêmicos da APL, em edição preliminar, seu novo livro, Notícias de Outros Dias, que será em breve lançado ao público.
A nova acadêmica da APL é a primeira presidente mulher da Academia Paraense de Jornalismo, eleita à unanimidade, com mandato prorrogado durante a pandemia e reeleita por aclamação. É, ainda, membro da Associação Brasileira de Jornalistas em Turismo (Abrajet), do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap) e da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, filiada ao Sinjor-PA, Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj e Federação Internacional dos Jornalistas -FIJ, além de consultora de carreira da Alepa e editora do portal Uruá-Tapera.
Fundada há 123 anos por Domingos Antonio Raiol, o Barão de Guajará, a Academia Paraense de Letras é a terceira mais antiga do Brasil, posterior apenas à Academia Cearense de Letras e à Academia Brasileira de Letras.
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