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CASO ARLENE GIUGNI

Júri inicia instrução do caso de advogado que matou a mãe

O crime ocorreu em fevereiro de 2022. Após cometer o crime, o advogado se entregou Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, em São Brás.

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Imagem ilustrativa da notícia Júri inicia instrução do caso de advogado que matou a mãe camera Arlene Giugni (direita) foi morta a facadas no dia 18 de fevereiro de 2022. | Reprodução

A 3ª Vara do Júri de Belém, presidida pela juíza Ângela Alice Alves Tuma, iniciou a instrução do processo que apura crime de matricídio, onde o advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, 30 anos é réu, acusado de ter matado a própria mãe, Arlene Giugni da Silva e de também ferir a irmã Juliana Giugni Cavalcante Sobrinho de Melo. O promotor de justiça Edson Augusto Souza participou da audiência que pode levar à condenação do advogado.

O acusado está preso preventivamente desde 18 de fevereiro de 2022, data do crime. Após o assassinato da mãe, Leonardo acionou a Polícia Militar e foi apresentado à Divisão de Homicídios, para o flagrante ser lavrado.

Na audiência realizada na terça-feira, 3, foram ouvidas quatro testemunhas da promotoria de justiça e outras quatro da defesa do acusado. Entre as testemunhas ouvidas, a irmã do réu e filha da vítima. A jovem contou que também foi vítima do irmão que após esfaquear a mãe entrou no quarto da irmã e tentou esganar a jovem, que conseguiu se defender do ataque.

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A pedido dos advogados de defesa a juíza agendou audiência de continuidade, para 14 de novembro quando serão ouvidas mais três testemunhas de defesa que não compareceram à audiência de terça, quando o acusado será interrogado.

Entre as testemunhas ouvidas, uma delas a irmã do réu, ouvida como testemunha vítima de tentativa de assassinato do irmão, que chegou a ser denunciada, mas provou que tinha sido vítima do irmão.

A jovem relatou que também estava dormindo no outro quarto do imóvel quando foi surpreendida pelo irmão, sobre ela, arado com uma faca e transtornado chegou a lesionar a vítima no pescoço e braços.

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Informações divulgadas pelo delegado que atuou no caso mostram que, no dia do fato, o advogado teve uma discussão banal com mãe. Em seguida, “teria tido um surto psicótico e armado com uma faca golpeou a mãe fatalmente”. Após o crime, ele foi até o quarto da irmã que dormia, acordou a jovem e tentou esganá-la e com a faca ainda suja de sangue a lesionou. De acordo com o policial, o próprio réu ligou para o Centro Integrado de Operações (CIOP) e confessou o ocorrido, sendo preso pela Polícia Militar e encaminhado à Divisão de Homicídios.

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