plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 24°
cotação atual R$


home
ECONOMIA

Queda de preços deixa mais leve o bolso de quem vende comida

No 1º semestre, produtos alimentícios apresentaram recuos nos preços, como a carne bovina, feijão, óleo, arroz e o tomate, para alívio geral, sobretudo de quem trabalha com alimentação

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Queda de preços deixa mais leve o bolso de quem vende comida camera Nazaré Melo e Maria Martins (abaixo) trabalham com a venda de alimentos | (Mauro Ângelo)

Diversos produtos alimentícios apresentaram recuos nos preços durante o primeiro semestre deste ano, entre eles estão a carne bovina, feijão, óleo, arroz e o tomate. Uma pesquisa divulgada no início deste mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará) apontou que a carne bovina reduziu 1,66% em julho, em relação ao mês anterior.

Já no comparativo de preços de janeiro a julho de 2023, o produto recuou, em média, quase 5%. Para quem comercializa refeições, as reduções nos preços dos itens são uma boa notícia, já que com os custos mais baixos é possível até mesmo equilibrar os valores para os clientes.

Cozinheira e proprietária de um box de refeições no Mercado de Carne, no Complexo Ver-o-Peso, Nazaré Melo, 56, garante que houve reduções nos preços de várias proteínas como a carne, o camarão e o peixe, que ela utiliza diariamente para preparar os pratos feitos no estabelecimento. Com os recuos, Nazaré também conseguiu reduzir os valores das refeições, mantendo entre R$ 13 e R$ 15.

“A gente comprava por R$ 40 (carne/kg), agora está R$ 32, R$ 35. Eu trabalho com paulista, chã e cabeça de lombo. O peixe, filé de dourada, baixou também. A gente comprava de R$ 20 a R$ 25 e agora está de R$ 15 a R$ 20. O frango, comprava coxa e sobrecoxa de R$ 12. Agora está numa média de R$ 8. O feijão também baixou, o óleo, que comprava de R$ 10 e agora está a R$ 6,50. Antes não sobrava dinheiro. A gente vendia, pagava as coisas e não sobrava. Agora está sobrando, graças a Deus”, relata.

Leia também:

Justiça mantém aterro sanitário de Marituba por mais 3 meses

500 títulos de propriedade serão entregues em Belém

Já a proprietária de outro box do local, Maria Martins, 60, observou queda de preço em alguns produtos. Porém, ela explica que ainda não sentiu um alívio efetivo no bolso, devido aos custos para manter o negócio.

“A cenoura, a batata, o tomate e a cebola reduziram. O limão está caro, R$ 4 por quilo. A batata agora está R$ 3,50, chegou a custar R$ 9 e R$ 10. O tomate está R$ 4. Antes, chegou a R$ 10. A dourada está R$ 12. Mas chegou a custar entre R$ 20 e R$ 30, o quilo”, informa. “O mercado está muito fraco, então coloquei um rapaz que faz entrega. Pago uma moça, que me ajuda. Uso um gás por semana. Agora, com o preço da gasolina aumentando, tudo aumenta também”, pontua a cozinheira.

Maria Martins, 60, observou queda de preço em alguns produtos
📷 Maria Martins, 60, observou queda de preço em alguns produtos |(Mauro Ângelo)

Carne

Pesquisa divulgada no início deste mês pelo Dieese/Pará apontou que a carne bovina reduziu 1,66% em julho, em relação ao mês anterior.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias