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Peixe está mais em conta em Belém; veja os mais baratos

Uma pesquisa feita pela Secretaria de Economia de Belém em parceria com o Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconomicos (Dieese) mostrou uma queda do preço dos pescados na capital paraense

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Imagem ilustrativa da notícia Peixe está mais em conta em Belém; veja os mais baratos camera Queda pode ser explicada por conta do maré que está boa para a pesca | Márcio Ferreira/ Agência Belém

Os pescados são um dos principais alimentos dos paraenses. As iguarias da culinária do Pará têm como base os peixes, sejam frescos ou salgados.

De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria Municipal de Economia de Belém (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconomicos (Dieese), em julho, o preço dos pescados na capital paraense teve uma nova queda. Esta é a quarta baixa consecutiva.

"A época do verão amazônico, com poucas chuvas e marés favorecidas para a pesca, foi um dos fatores que garantiu a grande oferta do pescado para os consumidores”, afirmou o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro. "Os mercados municipais de Belém e os da ilha de Mosqueiro estiveram bem abastecidos no mês de julho, garantindo equilíbrio nos preços”., explicou o titular.

Segundo a pesquisa, a espécie de peixe que teve mais baixa de preço foi o Surubim, com 18,93%, seguido da Uritinga, com queda de 14,94%; Cação, 12,22%; Aracu, 10,99%; Peixe Pedra, 9,82%; Tainha, 7,31%; Arraia, 3,91%; Pescada Branca, 3,32%; curimatã, 3,22%; Mapará, 2,40%; e a Pescada Amarela, com queda de 2,39%.

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Em uma análise entre janeiro e junho deste ano, a pesquisa mostrou uma alta geral nos preços na maioria das espécies, algumas com um reajuste acima da inflação calculada em 2,59%.

Os recuos nesse período foram com poucas espécies, como o Cação, com queda de 18,51%; seguido do Peixe Pedra, 7,32%; Tucunaré, com queda de 5,39%; Pacu, 3,91%; e Pescada Branca com queda de 2,65%.

Já em comparação com os últimos 12 meses, a análise mostra que também teve aumento acima da inflação. O supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa, disse que com a baixa nos preços recentes, a expectativa é que os dados possam se equilibrar.

“A ideia é que com essas quedas consecutivas desde maio deste ano, os dados dos últimos doses meses possam equilibrar”, disse

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