Após a Justiça decidir que Lucas Magalhães deve ir a Júri Popular por ser acusado de ter envolvimento com a morte da influenciadora digital Yasmin Macedo, a família da jovem se pronunciou sobre a decisão.
Lucas Magalhães foi preso em novembro de 2022, indiciado por homicídio doloso, por dolo eventual, fraude processual, disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo.
O pai de Yasmin comentou sobre o sentimento após a decisão e como a família tem lidado com a falta da jovem desde o dia do ocorrido.
"Foi um alívio. (...) Nós estamos em uma luta, há um ano e quatro meses que a gente não dorme direito, eu não trabalho mais direito, a minha mãe. É só (ida ao) médico, psicólogo, psiquiatra. A mãe da Yasmin, todos nós que estamos ali... é uma saudade que eu não sei explicar", diz o pai da jovem.
A mãe da influenciadora também afirmou estar esperançosa com a nova decisão.
Em entrevista para a RBATV, pais e advogados de Yasmin acreditam que possa ter existido um "pacto do silêncio" entre os ocupantes da lancha, a respeito das informações sobre a morte e do que teria acontecido na ocasião.
Segundo a família e os advogados, as omissões das testemunhas teriam atrapalhado as investigações da Polícia Civil.
Com base nas atitudes dos investigados, o pai da jovem afirma ter certeza que a filha foi empurrada da lancha no dia do ocorrido.
Ele também declara que a família deseja justiça, e que em uma situação hipotética, onde a filha estivesse viva enquanto testemunha, a atitude seria diferente: "se fosse a minha filha que estivesse naquela lancha e uma daquelas moças tivesse morrido, eu te dou a minha palavra como pai, ela já teria ido lá falar a verdade, doa a quem doer".
Veja completo na reportagem de Wellington Jr, da RBATV:
Relembre o caso
Yasmin Fontes morreu em dezembro de 2021, depois de participar de uma festa que foi realizada em uma lancha, propriedade de Lucas. Ele não tinha autorização para pilotar a embarcação, que na ocasião, segundo os autos, estava superlotada.
Durante a festa, Yasmin desapareceu no rio Maguari. O corpo dela só foi encontrado no dia seguinte.
Após instalação do inquérito, a Polícia Civil do Pará ouviu várias testemunhas que estavam na lancha e reuniu mais de 50 depoimentos.
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