O júri do julgamento de Jefferson Michel Miranda Sampaio, que estava sendo acusado de matar por envenenamento João de Deus Pinto Rodrigues em fevereiro de 2015, decidiu, por maioria, que não reconhece o traficante como sendo o responsável pela morte do herdeiro do Grupo Líder, o inocentando da acusação de homicídio qualificado.
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João de Deus morreu aos 27 anos e era filho do empresário João Rodrigues, um dos sócios do conglomerado empresarial composto por supermercados, magazines, lojas de materiais de construção, shopping center, entre outros negócios.
Jefferson já cumpria pena de 15 anos de prisão pelo crime de tráfico de drogas. Desde a manhã da última segunda-feira (20), ele retornou ao banco dos réus no Fórum de Belém para passar por um novo julgamento, desta vez pela acusação de homicídio qualificado.
Jefferson irá retornar ao sistema prisional para continuar a cumprir pena apenas pelo crime de tráfico de drogas.
Matéria em atualização.
O CASO
João de Deus morreu após ingerir uma dose de “gota”, um tipo de droga com fortes efeitos no Sistema Nervoso Central dos seres humanos. A vítima estava em uma festa de aniversário na extinta boate Element, no bairro do Reduto, em Belém.
Após o ocorrido, 20 pessoas foram ouvidas em depoimento e a maioria apontou Jefferson Michel Sampaio como fornecedor de bala (ecstasy) e doce (LSD) nas principais festas que aconteciam na capital paraense.
Depois de um Procedimento Investigatório Criminal, instaurado a pedido da promotoria, foi revelado que a overdose teria sido encomendada a João de Deus, ou seja, ele teria sido envenenado.
No entanto, essa hipótese e os depoimentos de testemunhas parecem não terem sido suficientes para convencer os jurados de que Jefferson foi o responsável pela morte.
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