Plantas tóxicas podem ser fatais para o seu pet. Cuidado!

Os pets e as plantas podem ter uma relação complicada, já que alguns tipos de vegetais podem ser fatais para os animais. Destacando que a prevenção é sempre a melhor aliada, especialistas alertam que é importante tomar alguns cuidados para manter os amiguinhos de quatro patas longe desses perigos. Conhecer um pouco sobre as plantas que você tem dentro de casa ou não também é uma forma de garantir essa segurança.

A curiosidade, formas de brincadeiras e até mesmo um mal-estar podem aproximar um pet de uma planta considerada tóxica. “Tudo isso é uma questão instintiva, e pode trazer um malefício tremendo porque eles são inocentes e não vão ter cuidado. Então, quem precisa ter esse discernimento é o próprio tutor”, diz a veterinária Clívia Moraes.

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Ainda que o tutor não tenha esse conhecimento prévio sobre a toxicidade da planta, é possível evitar qualquer problema. “Quando não se sabe que tipo de risco você está enfrentando, o ideal é que as plantas sejam colocadas em locais onde o animalzinho não tenha fácil acesso. Colocar uma planta suspensa, por exemplo, você já consegue diminuir a sensibilidade tanto do cão, quanto do gato”, afirma.

A médica veterinária lembra que não são todas as plantas que possuem composições e/ou substâncias que geram a toxicidade no pet. “O tutor também não precisa necessariamente saber que tipo de toxina tem uma planta, mas entender quais são ou não para que não deixe o pet ter acesso. A samambaia, a espada de São Jorge e o lírio, por exemplo, são algumas plantas comuns do dia a dia e na ornamentação das casas, mas bastante tóxicas”, revelou.

O QUE FAZER

Ao perceber que o animal teve contato com uma planta, o tutor deve levá-lo imediatamente a um especialista. “A partir do momento que você entendeu que seu pet ingeriu uma planta tóxica, você não vai aguardar e esperar os sintomas aparecerem. O ideal é que, se você percebeu a ingestão de uma planta, independente se você saiba ou não que ela é tóxica, já levar a um médico veterinário, antes dos sintomas clínicos aparecerem”, orienta a veterinária.

Dependendo da quantidade ingerida e da toxicidade da planta, os sintomas podem aparecer quase que imediatamente. “Normalmente, os sintomas estão associados a sialorreia, que é a salivação excessiva seguida de febre, vômito, dores abdominais, uma apatia que deixa o animal mais quietinho ou em casos mais graves, as convulsões. Toda essa variação de sintomas vai depender do organismo de cada animal.”

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Cida Chaves, que é proprietária de uma floricultura, conta que muitos tutores já chegam ao estabelecimento com a listagem de plantas próprias para criar essa boa relação. “Apesar de sabermos que nem todas as plantas são tóxicas para os pets, não temos essa capacidade de indicar no momento de uma compra, quais as mais seguras ou não. Por isso, é bom que o tutor já venha sabendo o tipo ideal para se ter em casa”, relata.

Ela explica que, em alguns momentos, a sua experiência com as plantas até ajuda a clientela na hora de uma escolha. “Como sabemos, tem plantas que são tóxicas mesmo como a “comigo ninguém pode”, por exemplo. Então, já procuramos alertar logo. Mas o ideal mesmo é que esse tutor procure um médico veterinário para listar as espécies não perigosas e assim, que nosso trabalho o ajude a montar um paisagismo dentro do que é possível”, diz.