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CALÚNIA

Belém: Criança é  acusada injustamente de furto no Econômico

O caso ocorreu no Supermercado Econômico do Entroncamento. Um boletim de ocorrência foi registrado na Seccional da Marambaia e agora a família pede justiça.

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Imagem ilustrativa da notícia Belém: Criança é  acusada injustamente de furto no Econômico camera Família acusa supermercado de situação vexatória nos corredores | Reprodução./Google Maps

Caluniar é dizer de forma mentirosa que alguém cometeu um crime. A tipificação está previsto no Art. 138 do Código Penal brasileiro. A pena para quem comete esse tipo de crime é de detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

Situação semelhante foi vivida pela família de uma criança dentro de um supermercado na Grande Belém. Uma mulher, identificada como Jéssica, procurou as autoridades para denunciar que o filho, um menino de 10 anos, havia sido constrangido por uma segurança do Supermercado Econômico, localizado no Entroncamento, entrada da capital paraense.

Ao DOL, a mulher contou que na última sexta-feira (21), por volta de 17h30, ela e o filho foram abordados no supermercado por uma segurança. A funcionária alegava que após terem acesso às filmagens do estabelecimento identificaram que o menino havia furtado um refrigerante Coca-Cola de 2 litros, e que eles deveriam pagar.

Jessica ainda contou que a abordagem aconteceu no corredor do supermercado, na presença de outros funcionários e clientes, sendo mãe e filho expostos ao constrangimento.

A mãe, então, pediu para ver as gravações da câmera e, após aguardar no corredor por cerca de 30 minutos, a segurança ouviu o rádio e disse que tratava-se de um equívoco, um erro por parte do supermercado e que não havia sido o filho de Jéssica.

Em seguida, Jéssica contou que chamou o subgerente e o chefe de segurança do estabelecimento para reclamar do total despreparo e desrespeito sofrido.. Segundo ela, sequer houve um pedido de desculpa por parte do Econômico. "E ainda ouvi que o supermercado possui advogados e que eles já estavam cientes do fato, e que eu poderia buscar meus direitos", relatou.

“Fomos expostos, constrangidos, diante de inúmeras pessoas, passamos por uma situação vexatória, ofensiva a nossa honra e o supermercado não teve uma atitude digna conosco”..

Jéssica desabafou ainda que o filho ficou completamente abalado, nervoso com a situação.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Seccional da Marambaia e agora a família pede justiça.

OUTRO LADO

O DOL encontrou em contato com o supermercado e a assessoria de comunicação informou que já tomou ciência do caso e está apurando o ocorrido. “Assim que tivermos um posicionamento, retornaremos”.

Assim que houver uma resposta, atualizaremos a reportagem.

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