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Familiares de criança desaparecida em naufrágio fazem apelo

Paradeiro de Sophia Loren Andrade dos Santos, de 4 anos, segue sendo um mistério para a família, moradora da zona rural de Salvaterra, na Ilha do Marajó, dias após o naufrágio da lancha Dona Lourdes II, nas proximidades da Ilha de Cotijuba, em Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Familiares de criança desaparecida em naufrágio fazem apelo camera Família de Sophia Loren, de 4 anos, busca saber do paradeiro da menina, que estava na lancha Dona Lourdes II | Reprodução

Desde a última quinta-feira (8), um grande sentimento de angústia e tristeza se abate entre os familiares das vítimas e dos desaparecidos no naufrágio da lancha Dona Lourdes II, que fazia o transporte irregular de passageiros da Ilha do Marajó até a capital do Pará, Belém.

A embarcação, que naufragou nas proximidades da Ilha de Cotijuba, transportava mais de 80 pessoas e os levantamentos mais atuais dos órgãos de segurança dão conta de que 65 sobreviventes foram resgatados e, até o momento 19 mortes foram confirmadas, sendo 11 mulheres, cinco homens e três crianças.

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Uma das passageiras que seguem desaparecidas é Sophia Loren Andrade dos Santos, de 4 anos. Familiares da criança falaram com exclusividade ao repórter Wesley Costa, do DOL e da RBATV, que está na Ilha do Marajó para acompanhar a movimentação na região após o naufrágio.

A família mora na comunidade de São Veríssimo, na zona rural de Salvaterra. O tio da menina, Neres Júnior, relatou as dificuldades vivenciadas pelos parentes e os momentos de angústia desde que o barco afundou e eles não obtiveram notícias sobre o paradeiro de Sophia.

"Até agora, a gente não sabe para onde ela foi, se alguém resgatou com vida ou se ela ainda está presa na lancha. A gente está angustiado à procura dela", pontua.

Neres também diz que a família tem recebido notícias falsas a respeito da criança desaparecida. "Isso daí prejudica ainda mais a gente. A gente corre atrás da informação e descobre que é informação errada. A gente fica mais angustiado em saber que tem pessoas que continuam brincando com o sentimento dos outros, que já estão passando por uma situação difícil", expõe.

O pescador pede que qualquer informação real sobre onde a menina possa estar, que a pessoa entre em contato por mensagens pelo WhatsApp no número (91) 98411-3441.

VEJA O VÍDEO:

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