No período de 22 a 25 deste mês serão realizados no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o Festival Internacional do Chocolate e do Cacau, denominado “Chocolat Amazônia”, e o “Flor Pará 2022”. O lançamento oficial da programação ocorreu na noite desta quinta-feira (1º), no Espaço São José Liberto, que abriga o Polo Joalheiro do Pará.
Produtores de cacau e empresários de chocolate, representantes das esferas pública e privada, e agricultores familiares que trabalham com plantas e flores participarão do evento conjunto, além de representantes da produção de joias da Amazônia.
Belém é a quarta cidade do Brasil a receber este ano a programação, que reúne os maiores nomes dos segmentos cacaueiro e de chocolate. As edições anteriores foram realizadas em Salvador, capital da Bahia; em Altamira, município da Região de Integração do Xingu, grande produtora de cacau no Pará; em Ilhéus, no interior da Bahia, e em Linhares, no Espírito Santo. Participarão do Festival do Chocolate em Belém 500 produtores, oriundos de diversas regiões de Integração do Pará e de outros estados, como Bahia e Tocantins.
Segundos informações dos organizadores, a programação em Belém vai incluir roda de negócios, cozinha show - com renomados chefs e chocolatiers conhecidos mundialmente -, cozinha kids, escola de chocolataria e oficinas de arranjos com plantas ornamentais e flores. A programação contará, também, com a participação dos empreendedores de joias da Amazônia.
Expectativa - Um dos produtores confirmados no evento é Alexandre Távora, que participa desde o primeiro festival, e tem a melhor expectativa possível. "O público pode esperar por grandes novidades. Nós vamos ofertar o melhor cacau do Brasil, e mostrar que o nosso cacau está cada vez melhor. Vamos apresentar novidades no dia 22. O público pode esperar", garantiu o produtor.
No ramo de plantas e flores, o cenário não é diferente. Para Tim Penner, produtor de plantas ornamentais, o Festival representa um recomeço, uma esperança de melhorias para os agricultores familiares que tiveram suas atividades afetadas pela pandemia de Covid-19. “O público pode ficar certo que teremos muitas novidades e excelentes ofertas neste Festival”, garantiu.
Referência mundial - João Carlos Ramos, titular da Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca), ressaltou a importância da programação, lembrando que o Pará é o maior produtor de cacau do Brasil e um dos grandes destaques da cultura cacaueira no planeta.
“O Pará é referência mundial quando o tema é produção sustentável do fruto. Com muito orgulho, podemos dizer que o nosso Estado, através de um trabalho de parceria entre as esferas pública e privada, investe na preservação da floresta. O que será levado ao público nos quatro dias de programação será oriundo das mãos de homens e mulheres que se desdobram no seu dia a dia para manter a floresta em pé. O mesmo vale para a nossa produção de plantas e flores, além das nossas joias. São únicas, com aquele toque bem amazônico”, acrescentou o secretário.
A coordenadora-geral do Festival, Dulcimar Melo, engenheira agrônoma da Sedap, explicou que o objetivo é incentivar o consumo, promover a indústria, o agronegócio, o turismo e a gastronomia. "O público pode esperar por grandes novidades e surpresas, com novos produtos, como as inovações feitas a partir de derivados de chocolate”, anunciou a coordenadora.
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