Polícia apreende pipas usadas para apologia a facções

O mês de julho é um dos períodos preferidos para quem gosta de 'empinar' pipa. Contudo, a brincadeira tem se tornado assunto polêmico e preocupante, já que, como de costume, muitas pessoas utilizam o cerol (mistura cortante de vidro moído e cola) para cortar mais fácil outras pipas. A prática, inclusive, é proibida por lei.

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Policiais do 25º Batalhão de Polícia Militar (25ºBPM), apreenderam, no último domingo (17), na Ilha de Mosqueiro, mais de cinquenta latas e carretéis com linhas de pipas enceradas. A Operação 'Linhas' faz parte da Operação Verão 2022. A maioria deste material estava em posse de menores de 18 anos de idade. Além de linhas, foram apreendidas pipas que faziam apologia ao crime e a facções criminosas.

As abordagens da PM foram realizadas nas praias do Farol, Chapéu Virado, São Francisco e Ariramba. Quem presenciou o trabalho achou importante. "Estou aqui desde cedo e vi o trabalho. É um trabalho necessário porque tem muitas pessoas tomando banho, jogando futebol por aqui e com essas linhas é possível que acidentes aconteçam. Estão de parabéns", disse Ana Cristina Freitas, contadora que curtia o fim de semana na praia do Chapéu Virado.

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Além da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros também faz, durante este mês, várias ações de conscientização para que a brincadeira de empinar pipa seja algo saudável. Todo material apreendido neste domingo foi encaminhado para a seccional de Mosqueiro.

"Continuaremos todo este mês trabalhando para evitar acidente e o manuseio deste material. Tudo para salvaguardar a vida e o bem estar de nosso banhistas e veranistas", contou o 2⁰ Tenente da PM, Azevedo, que integra o 25⁰ Batalhão da Polícia Militar (25ºBPM).