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"GURU RELIGIOSO"

João de Deus paraense é investigado por abuso sexual

A polícia civil acredita que dezenas de mulheres tenham sido vítimas dele nos últimos 14 anos.

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Imagem ilustrativa da notícia João de Deus paraense é investigado por abuso sexual camera Guru tem entre as acusações que pesam contra ele a vivência com uma adolescente | Reprodução

O ano de 2017 ficou marcado em todo o Brasil quando surgiram as denúncias de que um dos mais influentes líderes religiosos do país era acusado de praticar estupros e outros abusos sexuais contra as mulheres que buscavam seus serviços espirituais. A descoberta dos crimes e a prisão de João de Deus geraram perdas à cidade de Abadiânia-GO após o escândalo, no entanto, justiça foi feita.

No Pará, um caso com roteiro semelhante começa a se desenrolar. Na manhã desta quinta-feira (26), foi marcada a audiência que ouviu vítimas e testemunhas de defesa de Paulo Paumgartten Sabino de Oliveira, de 68 anos. A justiça do Pará investiga o idoso que é acusado de abusar sexualmente de dezenas de mulheres.

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De portas fechadas, o momento foi para compreender a forma que Paulo Sabino agia. Testemunhas e vítimas compareceram, mas não saíram pela porta principal. Advogados de acusação e defesa também não quiseram se pronunciar sobre o caso.

A repercussão dos crimes aconteceu quando o criador da seita "Missão do Espírito Santo", foi denunciado por crimes sexuais contra as mulheres. No bairro de Fátima, em Belém, ele vivia com seis vítimas. Entre elas, uma adolescente.

O homem ficou conhecido como João de Deus Paraense e fazia uma espécie de "lavagem cerebral" nas vítimas, através de sessões espirituais e, a partir daí, elas eram submetidas a prestar serviços e doar toda arrecadação para o acusado. Após isso, eram violentadas sexualmente. A polícia civil acredita que dezenas de mulheres tenham sido vítimas dele nos últimos 14 anos.

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A prisão em flagrante foi em março deste ano, em Marudá, distrito de Marapanim, interior do estado. Entre todas as acusações está também a de agressão contra uma mulher, inclusive, com material armazenado no celular de Paulo Sabino. O caso está sendo investigado pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, em Belém.

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