“A musicoterapia auxilia no tratamento de pessoas que estão dentro do Transtorno do Espectro Autista, pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, pessoas com déficits cognitivos, motores, com dificuldade de comunicação e expressão verbal e não-verbal, pessoas com Alzheimer, pessoas com Parkinson, pessoas diagnosticadas com depressão, ansiedade, transtorno de pânico ou qualquer outro déficit neuropsicomotor”, destaca a musicoterapeuta Paula Valéria.
Série "Dr. Responde" aborda terapias alternativas
Dentro desse contexto, a terapeuta aponta que a musicoterapia é indicada para toda e qualquer pessoa que tenha uma relação positiva com a música, incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Entretanto, apesar da afinidade com a música ser de extrema importância, não é necessário que o paciente seja músico ou saiba tocar algum instrumento para fazer musicoterapia. “Não adianta a gente chegar para a terapia e a pessoa ter uma resistência ou uma rejeição à música e aos sons porque, aí, a gente não vai conseguir ter resultados”, considera.
“Como a música já é automaticamente terapêutica, muita gente pensa que qualquer profissional que chegue e toque um violão para o paciente já é musicoterapia, mas não é. O musicoterapeuta é um profissional que tem uma graduação ou uma pós-graduação em musicoterapia. Por exemplo, eu tenho licenciatura em música, sou professora e fiz pós-graduação em musicoterapia, mas vários outros profissionais de outras áreas, como da área da saúde mesmo, podem se tornar musicoterapeutas. O profissional precisa tocar algum instrumento, ter essa relação com a música. Agora, o paciente não precisa”. Paula Valéria, musicoterapeuta
VOCÊ SABIA?
MUSICOTERAPIA
Conduzida em grupo ou de forma individualizada, a musicoterapia utiliza a música e/ou seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – num processo facilitador e promotor da comunicação, da relação, da aprendizagem, da mobilização, da expressão, da organização, entre outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de atender necessidades físicas, emocionais, mentais, espirituais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo.
Fonte: Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - Ministério da Saúde.
BENEFÍCIOS
Entre os benefícios proporcionados pela musicoterapia, através da utilização das técnicas e recursos adequados, está o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, a oralidade e a articulação.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar