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INCÊNDIO

Órgãos do governo do Pará fazem vistoria na Imerys

De acordo com a apuração dos peritos junto aos funcionários, o produto queimado foi o hidrossulfito de sódio, pó cristalino branco com odor de enxofre, usado para o branqueamento redutivo do caulim

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Imagem ilustrativa da notícia Órgãos do governo do Pará fazem vistoria na Imerys camera Órgãos como a Polícia Civil e Sesmas estiveram no local | Reprodução

Nesta terça-feira (7), os órgãos do governo do estado estiveram no município de Barcarena, nordeste paraense, para vistoriar o empreendimento da Imerys e avaliar os danos após o incêndio ocorrido no galpão. Estiveram no local, as Secretaria Estaduais de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Saúde (Sespa), o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Polícia Civil (PC) e Corpo de Bombeiros do Pará (CBM) e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil estiveram no local.

A Semas enviou equipes de fiscalização, de licenciamento ambiental e do núcleo de monitoramento hidrometeorologico para avaliar os danos ambientais no empreendimento e na comunidade. As equipes realizam análises in loco da qualidade da água dentro da indústria e na comunidade. Durante fiscalização foram aplicados três autos de infração para o empreendimento: poluição do solo, poluição do ar e não cumprimento de comunicado de acidente ambiental.

Depósito de produtos químicos da Imerys explode em Barcarena

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Já a Policia Civil do Estado do Pará, através da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), deslocou uma equipe ao município de Barcarena, para adotar as medidas legais no âmbito de Polícia Judiciaria, avaliar com detalhes a dimensão e os possíveis danos ambientais.

O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) foi acionado pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) para avaliar as causas e consequências da queima no depósito de produtos químicos da empresa mineradora Imerys. A perícia envolve a área de foco do incêndio, para identificar as possíveis causas do incêndio, e a área externa.

De acordo com a apuração dos peritos junto aos funcionários, o produto queimado foi o hidrossulfito de sódio, pó cristalino branco com odor de enxofre, usado para o branqueamento redutivo do caulim - principal mineral que a empresa extrai e beneficia.

Fortes chuvas e umidade que ocorreram na noite de ontem podem ter causado o incêndio, visto que o material químico que queimou é hidrofóbico, ou seja, tem aversão à água. O laudo técnico definitivo do CPCRC deve sair no prazo legal de 10 dias e será repassado à Demapa para ajudar na conclusão do inquérito policial.

Oficiais especialistas do Corpo de bombeiros também já iniciaram os trabalhos de perícia de incêndio, para identificar as causas do sinistro. O prazo para a conclusão é de 30 dias.

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