Em campanha por todo o Brasil para ser o candidato do PSDB à presidência da República em 2022, Eduardo Leite, de 36 anos, atual governador do Rio Grande do Sul, esteve em Belém na manhã deste sábado, 30, para um encontro com a juventude do partido em um hotel no centro de Belém. Ele desembarcou na capital paraense depois de passar por agenda semelhante em São Luís (MA) na sexta, 29, e veio acompanhado pelo senador tucano licenciado, Tasso Jereissati.
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Em uma rápida coletiva de imprensa, Leite defendeu reforma tributária em conjunto com reforma administrativa, afirmou que o desmatamento zero pode ser uma realidade e segue apresentando-se como um candidato de terceira via na polarização Lula x Bolsonaro. Confiante nos resultados das prévias do partido, marcadas para 21 de novembro, quando ele disputa com João Dória, governador de São Paulo, o posto de candidato a presidência da República pelo PSDB, ele só demonstra uma leve irritação quando é sondado sobre possíveis composições de chapa para o ano que vem - como sugerem analistas políticos em Brasília, por exemplo, citando a possibilidade de uma dobradinha com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que há poucos dias anunciou sua filiação ao PSD e cada vez mais se afasta da base do governo federal.
"Não é o momento ainda de discussão, isso é para um momento posterior. Estamos falando das prévias, estamos confiantes na vitória para que o PSDB seja protagonista de um projeto para o país, já que foi o partido que venceu a inflação, ajudou a implantar o Sistema Único de Saúde. Mas isso não significa que não devamos conversar com outras pessoas, até para entender a afinidade entre os projetos, de pensamento, semelhança. Mas é um diálogo para o ano que vem e em outra circunstância. Quero ser esse líder ", declarou.
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O governador citou o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como alguém que só contribuiu para o confronto e pouca construção para o país.
"O resultado é a inflação de dois dígitos, os juros aumentando, perspectiva de crescimento econômico para o ano que vem caindo a cada semana, o que significa mais desemprego, perda de renda, o poder de compra diminuindo. Tudo isso gera um ambiente que pede mudança, mas não é voltar ao passado e é sobre isso que o país precisa discutir, avançar em direção ao futuro. Sempre fiz boa política conversando e dialogando, como na casa da gente, fazendo concessões. Nunca com dinheiro vivo, cargos, ofertas escusas, ou qualquer tipo de oferta não republicana", defendeu o pré-candidato.
Veja o desembarque de Eduardo Leite:
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