A crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus fez com que o custo de vida do brasileiro aumentasse ainda mais. Com o aumento na maioria dos itens básicos da alimentação, vestuário, entre outros, muita gente tem se desdobrado para se manter em todas as cidades do país.
O aumento nos preços tem impactado diretamente no bolso dos paraenses, de acordo com informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Pará ocupou o segundo lugar em todo o país dos estados mais caros para se viver no mês de maio, ficando atrás apenas do Ceará.
Somente em maio a inflação cresceu, em média, 0,83% no Pará. Quando comparada com a inflação nacional, a do Pará foi praticamente o dobro da registrada pelo país, que está em 0,44%. O ano de 2021 ainda está no quinto mês, mas a inflação do Pará já está em 4,2%, quase um ponto percentual acima do índice nacional, que é de 3,27%.
Os artigos de casa tiveram um aumento de 2,43% em maio, já os itens de vestuário dispararam em 1,74%. Os serviços de saúde e cuidados pessoais ficaram mais caros 1,11%, enquanto os produtos de alimentação e bebidas aumentaram 1,08% de preço. Os gastos com transportes aumentaram 0,78%. Os serviços de habitação não subiram. Atualmente, o paraense gasta 27,5% de seu orçamento com comida e bebida; 18,4% com transportes; 15,6% com aluguel; e 12,7% com saúde.
Confira a lista completa dos itens mais caros e mais baratos em todo o Pará:
Mais caros
1º Utensílios de metal: 15,98%
2º Óleo lubrificante: 7,6%
3º Tomate: 7,46%
4º Sorvete: 6,13%
5º Ração: 6,02%
6º Caderno: 5,37%
7º Hormônios: 5,35%
8º Conserto de automóvel: 5,16%
9º Açaí: 4,99%
10º Hipotensor: 4,55%
Mais baratos
10º Melão: -2,34%
9º Papel higiênico: -2,79%
8º Arroz: -2,93%
7º Seguro de carro: -3,17%
6º Abacaxi: 3,19%
5º Banana prata: 3,66%
4º Feijão preto: 3,74%
3º Artigos de maquiagem: 3,75%
2º Maçã: 4,68%
1º Passagem aérea: 10,9%
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