PC cumpre mandados na casa de envolvidos na tragédia em SC

O fatídico acidente envolvendo um ônibus que saiu do Pará com destino a Santa Catarina, e que matou dezenove passageiros, deixando outros feridos é um episódio difícil de se esquecer. Na ocasião, o veículo que transportava 54 pessoas, e colidiu em uma mureta de contenção, na BR-376, tombando e caindo na ponte do Rio da Santa. A maioria dos passageiros buscava oportunidades de emprego no Sul do país.

Na manhã deste terça-feira (25) em apoio Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Polícia Civil do Pará (PCPA) deu cumprimento a mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas no tombamento do ônibus de turismo.

No Pará, a ação aconteceu simultaneamente nas cidades de Belém e Ananindeua, região metropolitana de Belém. Já em Florianópolis em São José e Santa Catarina. Ao todo, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo quatro no Pará.

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Agentes do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil Paraense (NIP), junto com Policiais da PCRC, saíram às ruas por volta das 5h. Um dos alvos da diligência foi o motorista do ônibus, que estava em sua residência, em Ananindeua.

No local, foram apreendidos celulares, documentos e bilhetes de viagens. Todo o material vai passar por perícia pelos agentes da Polícia Civil. Espontaneamente, o homem foi até a Delegacia-Geral de Polícia, em Belém, onde será ouvido.

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De acordo com o Delegado-Geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, essa foi mais uma ação integrada, que tem como objetivo investigar as causas do acidente que vitimou 19 pessoas: "Nós, da PCPA, nos solidarizamos com as famílias de todas às vítimas, que saíram daqui em busca de oportunidades e acabaram tendo a vida ceifada. Não medimos esforços para colaborar com as investigações dos nossos colegas da Polícia Civil do Paraná", enfatizou Resende.

De acordo com a PCPR, o laudo pericial, elaborado pela Polícia Científica do Paraná, apontou que o motorista do veículo estava dirigindo em alta velocidade e que o freio estava funcionando parcialmente no momento do acidente. Além disso, a falta de manutenção adequada do veículo foi uma das causas determinantes para o tombamento.

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Conforme apurado, as informações constantes na licença de viagem, feita pela empresa responsável pelo transporte e emitida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não correspondem à realidade. Com base nos fatos, a PCPR constatou que não se tratou de uma viagem sob a modalidade de fretamento turístico ou fretamento eventual, e sim de transporte clandestino de passageiros.

As empresas são responsáveis por se associar e agir de forma reiterada, prestando serviço clandestino aos passageiros.