Jornalista Lucélia Fernandes morre vítima da covid-19

Lucélia Fernandes Damasceno Silva, 64 anos, morreu na noite de ontem (25), após travar uma grande batalha contra a covid-19. A jornalista, que estava em estado grave, chegou a ficar sem estrutura adequada para o atendimento.

O DOL chegou a denunciar o caos na unidade Unimed Batista Campos, onde a jornalista estava internada.

Infelizmente, a jornalista não resistiu. Lucélia deixou um grande legado na comunicação paraense. Ela atuou como assessora de imprensa na Secretaria de Segurança Pública e na Guarda Municipal de Belém. Na Funtelpa, iniciou seu trabalho em 1980. Atualmente, estava na rádio Cultura.

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Familiares, amigos e colegas de profissão lamentaram a perda e prestaram homenagens.

"Lucélia sempre foi uma colega de trabalho gentil e prestativa. Uma profissional responsável que cativava a todos com um jeito meigo e sereno. Vai deixar saudades", disse Luiz Octávio Lucas, companheiro dela de trabalho na Cultura e também editor do Diário do Pará.

"Conheci a Lucélia na Rádio Cultura, quando ela voltou a trabalhar lá depois de anos em diversas assessorias de imprensa. Era muito alegre, uma ótima produtora. Dividia sua experiência com os mais jovens e também gostava de aprender com os colegas. Depois que fui trabalhar na TV, sempre a encontrava pelos corredores da emissora. Ela sempre com um sorriso largo e um abraço sereno. Que descanse em paz!”, lamentou Iris Bastos, produtora da Cultura.

BATALHA

Por causa da situação de colapso, a família precisou usar recursos próprios para contratar uma médica pneumologista para cuidar da paciente e arcar com os custos de alguns medicamentos, como antibióticos. Além disso, a unidade não estaria dando suporte de enfermeiros.

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Lucélia ficou internada na unidade desde o dia 16 de março de 2021.

Familiares e amigos farão uma carreata em homenagem a jornalista, marcada para às 16h de hoje, após a saída do hospital. O corpo de Lucélia será cremado.