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Moradores de Algodoal denunciam aglomeração e tentam limitar acesso à ilha

A ilha estaria sem estruturas médicas para receber turistas, que já se aglomeram nas comunidades; Prefeitura de Maracanã foi cobrada por moradores, mas não deu retorno.

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Imagem ilustrativa da notícia Moradores de Algodoal denunciam aglomeração e tentam limitar acesso à ilha camera Turistas chegam à ilha e se preparam para as festas de ano novo. | Edilza Martins

Para conter os avanços do novo coronavírus na Ilha de Maiandeua, onde fica a vila de Algodoal, no município de Maracanã, nordeste paraense, moradores mobilizaram uma pequena força-tarefa na tentativa de limitar o acesso à região no período das festas de fim de ano.

Aglomeração é registrada na ilha de Algodoal.
📷 Aglomeração é registrada na ilha de Algodoal. |Edilza Martins

LEIA TAMBÉM: Após Belém e Salinas, Prefeitura proíbe realização de festas em Algodoal

“A ilha está sem estrutura médica. Não temos profissionais e nem medicamentos. Já tem muita gente aqui, muitos estão se aglomerando e não estão usando máscara”, desabafa Edilza Martins D’Ávila, presidente da Associação dos Empreendedores do Turismo de Algodoal (AETA).

A preocupação maior dos moradores da reserva, segundo Edilza, é o descaso da Prefeitura de Maracanã, em especial por parte da Secretaria de Saúde Municipal, que não estaria fornecendo suprimentos para o único posto de saúde localizado na comunidade ou qualquer medidas de segurança que contribuam para a fiscalização e o cumprimento do decreto recentemente divulgado, impedindo a realização de festas de ano novo.

Moradores mobilizam força-tarefa para fiscalizar e orientar turistas.
📷 Moradores mobilizam força-tarefa para fiscalizar e orientar turistas. |Edilza Martins

CONTROLE - Sem saber a quem recorrer e na esperança de contar com a resposta das autoridades competentes, os moradores seguem posicionados no Porto de Marudá, um dos principais pontos de acesso à Algodoal, em Marapanim, com uma fiscalização própria, exigindo dos turistas documentos que comprovem a estadia em residências ou demais estabelecimentos. “Apesar das exigências, ninguém foi impedido de entrar, mas a aglomeração é visível e estamos falando de uma reserva ambiental. Festas e raves estão sendo organizadas e não há quem fiscalize”, frisa Edilza.

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