A Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) inicia, neste final de semana (dias 21 e 22), um mutirão para atendimento de pacientes com diagnóstico de cardiopatia congênita e indicação para cateterismo. Em dois dias, serão dez procedimentos realizados seguindo critérios, como período de cadastro do usuário na instituição e gravidade do caso.
Com o mutirão, a Fundação que é referência em Cardiologia no Pará, espera reduzir a fila de espera por esse tipo de procedimento. Para isso, uma programação mensal foi elaborada com o objetivo de dobrar o número de pacientes assistidos em cada mutirão, a partir da avaliação do fluxo de atendimentos no dia a dia da instituição, como explica o médico cardiologista intervencionista, Rogério dos Anjos Miranda.
“A realização de uma ação como essa requer o empenho de vários setores do hospital, o desenvolvimento de uma logística diferente da rotina diária e a avaliação dos resultados. Por isso, optamos por dez procedimentos na fase inicial e a previsão de chegar a 20 nos próximos meses” - Rogério dos Anjos Miranda, médico cardiologista intervencionista.
Diretora Técnica na Fundação, Vânia Brilhante destaca que além de reduzir a fila de espera, a realização do mutirão de cateterismo reforça a qualidade de vida como linha de tratamento da instituição. “Em alguns casos de cardiopatia congênita, as crianças chegam até o hospital com idade superior aos 12 anos. São pacientes que nasceram com a doença e que tiveram a infância comprometida de alguma forma. Com o mutirão, queremos também devolver a qualidade de vida a esses pacientes”, explica a diretora.
Além deste final de semana, o mutirão de cateterismo da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna também será realizado nos dias 12 e 13 de dezembro, com atendimento a outros dez pacientes. De acordo com o planejamento da instituição e a avaliação dos resultados destas duas ações, a meta é promover um mutirão por mês.
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