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Preço do gás dispara no Pará e é vendido por até a R$ 110

O gás de cozinha comercializado no Estado do Pará é o sexto mais caro do Brasil, de acordo com pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), com base nas informações repassadas pela Agência Nacion

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Imagem ilustrativa da notícia Preço do gás dispara no Pará e é vendido por até a R$ 110 camera A pesquisa tem como base os valores comercializados no mês de junho. | Celso Rodrigues

O gás de cozinha comercializado no Estado do Pará é o sexto mais caro do Brasil, de acordo com pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), com base nas informações repassadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço médio do Botijão de 13 quilos comercializado nas revendedoras está na casa dos R$ 77,13, enquanto que em lugares como no Mato Grosso esse valor chega a R$ 95,81.

A pesquisa tem como base os valores comercializados no mês de junho. Em números absolutos, o preço pode variar entre R$ 65 e R$ 110. Comparado ao mês anterior, houve uma leve alta de 0,44%.

A alta no preço tem refletido diretamente no consumo de quem necessita do gás de cozinha para sobreviver. Por toda Belém, vendedores de comidas reclamam da elevação. Na feira do Ver-o-Peso, por exemplo, onde a comercialização de comida é intensa, os comerciantes precisam driblar a alta para não perder a freguesia.

"Eu trabalho com comida, então costumo utilizar muito gás. São dois botijões por semana, a R$ 80 cada um. Ou seja, são R$ 640 por mês. É muito alto”, Lúcia Torres, vendedora de comidas na feira do Ver-o-Peso
📷 "Eu trabalho com comida, então costumo utilizar muito gás. São dois botijões por semana, a R$ 80 cada um. Ou seja, são R$ 640 por mês. É muito alto”, Lúcia Torres, vendedora de comidas na feira do Ver-o-Peso |Celso Rodrigues

É o caso da dona Lúcia Torres, 65, que há 25 anos administra um box na feira e tem sentido bastante o alto custo do gás. “Eu trabalho com comida, então costumo utilizar muito gás. São dois botijões por semana, a R$ 80 cada um. Ou seja, são R$ 640 por mês. É muito alto. Meus filhos moram em Curitiba e lá custa R$ 50. A diferença é enorme”, compara.

Sem alternativa, ela diz que precisa fazer milagre para não repassar o custo no produto final. “Tem dois anos que não aumento o cardápio. Com toda essa história de pandemia, agora que estamos retomando as vendas. Não posso aumentar, senão perco venda, mas está bem difícil”, reclama.

No Largo de Nazaré, a vendedora de comidas típicas Adriana Silveira, 46, também tem a mesma visão. “A gente usa o gás para fazer tudo. Eu uso em casa e aqui. Aí precisamos fazer a comida, esquentar sempre, tudo depende do gás. Com esse preço é bem complicado”, acrescenta. A comerciante conta que, com muito sacrifício, consegue comprar o botijão a R$ 75.

Já nos municípios paraenses, o campeão no preço foi Redenção, que, em média, comercializou o botijão de gás de cozinha de 13 kg mais caro, R$ 91, seguido de Xinguara, ao custo de R$ 89,20; Altamira, com o preço médio de R$ 87,87; Parauapebas, com média de R$ 87,93 e Itaituba, com valor médio de R$ 87,08.

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