Preocupação com o futuro mobiliza paraenses a contratarem seguro de vida

Como você se imagina daqui a 20 ou 40 anos? Estabelecido profissionalmente? Com uma família? Com um imenso patrimônio financeiro? Independentemente da(s) alternativa(s), uma coisa é certa: o paraense está mais preocupado com o futuro. É o que revela um levantamento realizado pela MAG Seguros, que aponta um crescimento de 12% na procura por produtos de seguro de vida em 2019.

"Nós percebemos que as pessoas estão mais receptivas e conscientes sobre a importância de um planejamento sólido para o futuro", explica Kelly Silva, superintendente da MAG Seguros no Pará. "Claramente, o seguro de vida tem tido um importante papel na composição de um futuro tranquilo", garante.

Apesar dessa procura, é muito comum pensar em morte quando se fala em seguro de vida. Individual ou coletivo. Tradicional ou resgatável. Hoje o serviço vai muito além e atende os mais diversos perfis. "Muitas pessoas buscam o seguro de vida para proteção de renda em caso de uma invalidez temporária. Digo que temos produtos para morte, invalidez, bem-estar e aposentadoria", esclarece.

No ano passado, o Pará registrou quase 500 mortes em decorrência de acidentes de trabalho. Na época, falou-se em números bem maiores, pois pouco se oficializou aos órgãos competentes. E isso, assim como outras questões, se tornaram decisivas para uma pessoa se tornar beneficiária.

"A gente teme pela vida, de sofrer um acidente grave, ficar com sequelas ou inválido. No meu trabalho, a gente faz mapeamento em áreas de floresta, então sempre pensamos nos perigos." - Regina Célia sobre os riscos de acidentes ou mortes quando sai a campo no trabalho.

Regina é geóloga. Ela trabalha para a mesma empresa há 16 anos, tempo em que está pagando o seguro de vida depois que ingressou no quadro de funcionários. As atividades em campo e que considera arriscadas, além da morte de um colega de trabalho há três anos foram questões que deram a ela a certeza de que deveria continuar protegendo os dois filhos e o marido.

"Eu fiz também um seguro educação para o meu filho mais novo, que vai ter o benefício caso aconteça alguma coisa até finalizar o ensino médio. Ou seja, a educação dele estará coberta".

"A renda principal em casa era do meu pai. Quando ele morreu em 2017 ficamos sem chão. Eu trabalhava, mas só conseguia complementar com uma parte. Foi com a ajuda financeira do seguro de vida que ele pagava que conseguimos nos reestabelecer." - Davison Azevedo sobre a importância do benefício no momento em que se mais precisa.

Ronaldo Thadeu, pai de Davison, foi submetido a uma cirurgia no coração naquele ano. Ele se recuperava no hospital e tudo parecia bem quando contraiu uma infecção bacteriana e não resistiu. A tomada de rumos causou uma reviravolta na família, que foi surpreendida na mesma semana com a notícia de que tinham direito ao benefício que Thadeu pagava há décadas.

"Eu lembro que foi um processo muito burocrático. Tivemos que abrir uma conta bancária específica, autenticar documentos… Foram seis meses até recebermos o benefício, isso em 2018. Quando recebemos, conseguimos quitar as dívidas emergenciais. Antes disso, mudamos nossos hábitos de consumo. O dinheiro nos ajudou muito!", relembra o publicitário.

TOP 3 - Segundo a MAG Seguros, os tipos de seguro mais procurados pelos futuros beneficiários são: doenças graves, diária de incapacidade temporária e o seguro de vida por morte natural.

O primeiro, prevê o pagamento do capital contratado caso o cliente seja diagnosticado com uma das 28 doenças (câncer, AVC, Alzheimer, Parkinson e infarto). O segundo é quando o cliente se afasta de sua atividade devido a acidentes ou doença e recebe um valor por dia de afastamento, não comprometendo a renda. O terceiro entrou na lista por conta de sua procura, geralmente vindo de pessoas que possuem dependentes financeiros.