A cesta básica do paraense continua entre uma das mais altas do país. No ano passado, em média, comprometeu cerca de 45% do salário mínimo, puxada por produtos como carne e pescado.
Outro itens, como frango e ovo, mesmo sem o aumento acima da média, também contribuem para a tornar o custo da alimentação no Estado um dos mais caros do Brasil, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A pesquisa do departamento acompanha semanalmente o valor do quilo do frango resfriado e congelado das marcas Americano e Avispará, além da dúzia de ovos Cami e Gaasa, todos comercializados nos supermercados da capital. E concluiu que, em dezembro de 2018, o kg do frango resfriado Americano era vendido a R$ 6,35.
Em dezembro de 2019, alcançou o valor de R$ 7,93, representando uma alta de 17%, contra 4,5% de inflação no mesmo período.
Já o resfriado Avispará, no mesmo período, foi vendido a R$ 6,08 em dezembro de 2018 e R$ 7,22 em dezembro de 2019. Alta de 18,75%.
Já o congelado Americano era vendido em dezembro de 2018 a R$ 5,58 o quilo, saltando para R$ 6,67 em dezembro de 2019. O aumento no período foi de 19,53%. O mesmo produto da Avispará custava R$5,56, e R$ 6,69 respectivamente. Alta de 20,32%.
A pesquisa fez amostragem com os ovos e concluiu que, nos supermercados, a dúzia o ovo Cami entrou em dezembro de 2018 a R$ 6,62. Um ano depois, a mesma dúzia custava R$ 7,48.
A elevação percentual no custo foi de 12,99%. Enquanto isso, a dúzia da marca Gaasa entrou no final de 2018 nas prateleiras a R$ 6,89, passando a custar R$ 7,47 doze meses depois. A alta foi de 8,42%.
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