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ELEIÇÕES 2020

Metade dos deputados ouvidos não deve concorrer nestas eleições

A menos de seis meses das convenções que irão definir os candidatos às prefeituras em todo o Brasil, o parlamento estadual do Pará ainda mostra mais dúvidas do que definições em relação a possíveis candidatos e também ao índice de renovação - no caso de v

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Imagem ilustrativa da notícia Metade dos deputados ouvidos não deve concorrer nestas eleições camera Na Alepa ainda há mais dúvidas do que definições em relações a possíveis candidatos. | Olga Leiria/Diário do Pará

A menos de seis meses das convenções que irão definir os candidatos às prefeituras em todo o Brasil, o parlamento estadual do Pará ainda mostra mais dúvidas do que definições em relação a possíveis candidatos e também ao índice de renovação - no caso de vitória e consequente ocupação da cadeira pelos respectivos suplentes.

O DIÁRIO apurou, com os próprios deputados e outras pessoas ligadas ao meio político que, até o momento, as pré-candidaturas que apenas aguardam a abertura de prazos legais para confirmação são mesmo a do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), Daniel Santos (MDB), e a de Miro Sanova (PDT), ambos tentando a prefeitura de Ananindeua. Novamente é tido como certo o nome do deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) como candidato a prefeito de Belém.

Em recesso parlamentar desde 23 de dezembro passado, os deputados só retornam às sessões ordinárias no dia 4 de fevereiro. A reportagem conseguiu contato com mais de 20 dos 41 deputados e a metade comunicou não ter interesse em concorrer nos pleitos de 4 e 25 de outubro de 2020.

No entanto, alguns já estariam em negociação com seus partidos - é o caso de Ângelo Ferrari (PTB) para Oriximiná, Júnior Hage (PDT) para Castanhal, Luth Rebelo (PSDB) para Breves e Toni Cunha (PTB) para Marabá.

Em outros casos, há os que colocaram os nomes à disposição de suas siglas para análise até as convenções partidárias de definição dos nomes para as eleições, que precisam ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o caso de Gustavo Sefer (PSD), Heloísa Guimarães (DEM), Victor Dias (PSDB) e Wanderlan Quaresma (MDB), todos para uma possível candidatura à prefeitura de Belém.

Daniel Santos.
📷 Daniel Santos. |Olga Leiria/Diário do Pará
Gustavo Sefer.
📷 Gustavo Sefer. |Ricardo Amanajas/Diário do Pará

Outros nomes

Alex Santiago (PL), Carlos Bordalo (PT), Chamonzinho (MDB), Cilene Couto (PSDB), Dilvanda Faro (PT), Dirceu Ten Caten (PT), Eliel Faustino (DEM), Eraldo Pimenta (MDB), Fábio Figueiras (PSB), Jaques Neves (PSC), Igor Normando (Pode), Martinho Carmona (MDB), Michele Begot (PSD) e Renilce Nicodemos (MDB) declararam não ter intenção de concorrer a nenhum cargo nas eleições municipais.

A reportagem também apurou que parte dos que pretendem ficar quietos agora mira na candidatura à Câmara Federal em 2022. O DIÁRIO não conseguiu contato com os demais deputados.

Convenções

Convenções partidárias de definição dos nomes para as eleições municipais precisam ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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