Fazer as compras semanais e mensais nos supermercados sem precisar enfrentar longas filas ou o estresse do trânsito; esse é o sonho de muitos brasileiros, principalmente os que moram nos grandes centros urbanos. E foi com essa ideia que os fundadores da startup Super criaram um aplicativo que, em menos de 90 dias, os possibilitou a ser a primeira startup do Norte do Brasil a integrar um dos maiores centros de co-inovação da América Latina, o Inovabra Habitat, localizado na cidade de São Paulo.
A ideia do aplicativo Super é simples: o cliente instala o app, tendo acesso à lista de produtos disponíveis no mercado escolhido; depois, o consumidor faz a seleção dos produtos desejados, que serão separados pelo lojista, e faz o pagamento via crédito online. Por fim, o usuário do app pode buscar as compras no supermercado ou optar por delivery.
A tecnologia - que propõe uma estrutura de supermercado do futuro - chamou tanta atenção que foi convidada pelo Bradesco para o Habitat, em São Paulo. O prédio de 10 andares é um espaço de trabalho colaborativo onde cerca de 150 startups de vários Estados e empresas como Amazon, Carrefour e IBM atuam para inovar e gerar negócios e soluções tecnológicas.
“Nós do Super, temos orgulho de ver o nome do Pará sendo discutido diariamente em reuniões com grandes empresas multinacionais que admiram e apoiam nosso projeto. Somos uma empresa de Belém que cria tecnologia a nível internacional em sintonia com a indústria 4.0 e que começou bem longe dos polos tecnológicos tradicionais. É, no mínimo, muito desafiador”, relata Ramon Veloso, CEO da Super.
Para Ramon, a responsabilidade de atuar junto a algumas das principais startups do Brasil, no Inovabra Habitat, é grande, mas mostra o potencial tecnológico paraense e amplia os horizontes da Super.
“São Paulo tem a maior concentração de tecnologia da informação da América Latina. As parcerias e conexões que podem ser feitas através de um polo como o Inovabra Habitat podem transformar o Super em um novo unicórnio brasileiro. Esse é nosso sonho. E ter a validação de um banco como Bradesco, que abriu as portas para nosso startup, é um grande passo rumo ao nosso objetivo”, complementa Ramon.
Aplicativo ampliará para outros segmentos
O alcance e a repercussão do aplicativo Super, em menos de 90 dias de atuação, tem inspirado os gestores do startup a seguir no caminho de crescimento. Nos próximos meses, o app abrangirá vários outros segmentos como farmácias, depósitos, departamentos, calçados, restaurantes e lanchonetes, entre outros.
“Nós começamos na ideia de comunicar os clientes a supermercados, o que foi um desafio muito grande. Mas, assim que lançamos a plataforma nas lojas, percebemos que nossos clientes queriam e podiam ter acesso a outros segmentos afins. Com isso, reunimos nosso time e começamos a trabalhar na ideia. Agora nos próximos meses estamos abrindo a plataforma para farmácias, home centers, lojas de departamentos, restaurantes, entre outros segmentos”, explica Youssef Hassan, diretor de operações da Super.
“Estamos finalizando o desenvolvimento da nossa dashboard que será usada pelos lojistas. Pelo que tudo indica até final de fevereiro já estamos ofertando em Belém produtos de farmácias, depósitos, home center e restaurantes”, diz Herson Leite, diretor tecnológico do startup.
Modelo de negócio justo e transparência são o diferencial
“Como nosso modelo de negócio nasceu de uma necessidade real que nós fundadores vivemos, nós desenhamos um modelo que fosse justo o suficiente para os três principais players envolvidos em toda operação: o cliente, o lojista e a plataforma. Logo, decidimos separar necessidade de comodidade, deixando transparente todas as taxas cobradas pela plataforma. O lojista não paga nada para ter e operar em nosso sistema, basta solicitar a integração”, pontua Ramon.
“Em contrapartida o lojista é obrigado a vender seus produtos dentro da plataforma ao mesmo preço vendido fisicamente, proporcionando aos clientes a opção de pagar a mais somente pela comodidade, quando optarem por ela. Sendo assim, o aplicativo oferece a facilidade de ter qualquer loja física que você já conhece, na palma da mão, com preço de prateleira”, diz Ramon.
A taxa paga pelo uso do aplicativo é de 3% do valor da compra, que é necessária para “manutenção dos nossos trabalhos como atualização da vitrine virtual, a tecnologia envolvida na operação e manutenção dos nossos sistemas que integram com várias plataformas”, conclui o CEO da Super.
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