Em 2018, os paraenses gastaram em média 28,5% do orçamento familiar em despesas da habitação, como aluguéis e energia elétrica. Esse grupo representou a maior porcentagem do bolso do paraense, com gastos mensais de 891,38 reais em média. Mesmo assim, o estado ocupou a penúltima posição entre os maiores gastos da Região Norte. O menor foi o estado do Tocantins (842,98 reais) e o maior, Amazonas (1131,74 reais). Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada ontem (4) pelo IBGE.
A pesquisa também revelou que 19,5% do gastos familiares no Estado, nos últimos dois anos, foi destinado à alimentação. Nesse período, os paraenses com orçamento familiar de até 1.908 reais destinavam 27,1% em alimentação, enquanto as famílias de ganho superior a 23.850 reais gastavam 9,3%.
A menor parte foi para serviços pessoais que totalizavam 1% do orçamento em 2018. Esse grupo possui gastos com cabeleireiro, consertos de artigos pessoais e outras despesas. Mesmo as famílias com maior orçamento (mais de 23.850 reais) gastavam pouco nessa categoria, também com 1%. Outros 3,8% foram destinados para pagar impostos.
ALIMENTOS
Os gastos das famílias com alimentação no ano passado estavam concentrados na alimentação em domicílio, com cerca de 79% das despesas. Já alimentação fora do domicílio representou 20% dos gastos mensais familiares. Os custos com transporte e valores extras com restaurantes diminuem o percentual de quem come fora.
O Paraense prefere comer carnes, vísceras e pescados, representando 22% do orçamento familiar. Já em relação a alimentação realizada fora de casa, o destaque foi para o subgrupo almoço e jantar. Esse tipo de despesa foi maior entre as famílias com renda até 25 salários mínimos, representando 44% do orçamento familiar mensal. Em contrapartida, os gastos das famílias com renda de até dois salários mínimos foi de 7%, indicando que foi o grupo com menos despesas dessa natureza.
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