Pix supera o cartão de crédito e vira o queridinho no Brasil

O Pix se consolidou como a principal forma de pagamento no comércio eletrônico, superando o cartão de crédito. A afirmação é da pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, que foi divulgada na última quinta-feira (31).

Este dado faz parte da pesquisa TIC Domicílios que, há 20 anos, traça um panorama da conectividade no Brasil. Nesta edição, o estudo mostrou que 85% das residências em áreas urbanas têm acesso à internet, um avanço significativo em relação aos 13% registrados em 2005.

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Pix é o queridinho dos brasileiros

Em relação ao Pix, 84% dos entrevistados afirmaram utilizar essa modalidade de pagamento nas compras digitais, enquanto 67% mencionaram o uso do cartão de crédito. É importante destacar que uma mesma pessoa pode utilizar diferentes formas de pagamento para suas aquisições online.

Embora a pesquisa TIC Domicílios seja anual, a sondagem sobre o comportamento dos consumidores em relação ao e-commerce ocorre a cada dois anos. Comparando com 2022, a última edição que analisou o comércio eletrônico, houve um aumento de 18 pontos percentuais no uso do Pix.

As classes B (de 63% para 82%), C (de 68% para 86%) e D/E (de 60% para 78%) foram as que apresentaram os maiores crescimentos no uso do Pix. Em contrapartida, o pagamento por boletos bancários caiu quase pela metade, de 43% em 2022 para 24% em 2024, uma redução de 19 pontos percentuais.

Cresce venda online de roupas e calçados

O estudo também destacou que o segmento de roupas, calçados e material esportivo teve o maior crescimento nas compras online, passando de 64% em 2022 para 71% agora. Os cosméticos e itens de higiene pessoal também mostraram aumento, representando 41% das compras, em comparação aos 34% do ano anterior.

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Outro dado relevante foi o aumento no pagamento por serviços de streaming de música, que subiu de 13% em 2022 para 19% neste ano.

Os aplicativos de lojas para celular foram utilizados por 65% dos consumidores que realizaram compras online, enquanto 22% optaram por realizar suas aquisições através de redes sociais.