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SEGURANÇA

Saiba como proteger seus dados dos golpes de fim de ano

Pressa nas compras, promoções agressivas e excesso de entregas criam o ambiente ideal para golpes on-line cada vez mais sofisticados no fim do ano.

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Imagem ilustrativa da notícia Saiba como proteger seus dados dos golpes de fim de ano camera Mantenha-se em alerta, pois esse período os golpistas utilizam recursos tecnológicos | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As fraudes digitais durante o período natalino passaram a aparecer com frequência crescente em reportagens policiais e econômicas. O aumento das compras pela internet, das promoções por tempo limitado e das entregas em casa cria um cenário favorável para que criminosos se aproveitem da pressa, da distração e de práticas digitais pouco cuidadosas.

De acordo com especialistas em segurança financeira, nesse período os golpistas utilizam recursos tecnológicos aliados a estratégias de manipulação psicológica para enganar consumidores. Entre as práticas mais comuns estão sites fraudulentos, mensagens falsas, contatos simulando atendimento bancário e notificações de entregas que nunca existirão. O propósito quase sempre é o mesmo: acessar informações confidenciais, como senhas, dados de cartões e chaves Pix, ou induzir a vítima a realizar pagamentos indevidos.

O que são golpes digitais no Natal e por que eles aumentam tanto?

Esses golpes podem ser entendidos como fraudes realizadas pela internet ou de forma híbrida, combinando meios digitais e ações presenciais, que se intensificam no fim do ano. Nesse período, há maior volume de compras on-line, mais dinheiro circulando, pagamento de bônus e uma busca intensa por ofertas. Esse contexto é visto pelos criminosos como uma oportunidade ideal para aplicar golpes em grande escala, muitas vezes sem que a vítima perceba de imediato.

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Entre os sinais mais comuns dessas fraudes estão preços muito abaixo do padrão de mercado, mensagens que transmitem urgência, solicitações de confirmação de dados bancários e pedidos de ações rápidas, como clicar em links, instalar aplicativos ou enviar códigos. Frequentemente, os golpistas copiam a identidade visual de marcas conhecidas, imitam sites de bancos e varejistas e se apresentam como funcionários de instituições confiáveis, dificultando o reconhecimento da fraude. No entanto, à medida que os consumidores ampliam o conhecimento sobre segurança digital, esses padrões se tornam mais perceptíveis, permitindo identificar tentativas de golpe com mais rapidez.

Quais são os golpes digitais de Natal mais comuns atualmente?

Embora essas fraudes se repitam ano após ano, elas passam por adaptações tecnológicas. Entre os golpes mais relatados por consumidores no período natalino estão:

Phishing e páginas falsas: criação de sites praticamente idênticos aos de grandes lojas, acessados por links enviados por e-mail, SMS ou redes sociais. O objetivo é capturar logins, dados pessoais e informações de cartões. Para isso, os criminosos replicam cores, logotipos e até o design das páginas oficiais, aumentando a sensação de segurança.

Golpe da entrega com cobrança adicional: mensagens ou visitas informando a existência de um presente ou compra em trânsito, liberada apenas após o pagamento de uma suposta taxa via Pix ou cartão. Sempre que surgir uma cobrança inesperada na entrega, o ideal é confirmar com a loja ou transportadora antes de pagar qualquer valor.

Falso atendimento técnico ou “gerente bancário”: contatos que alegam problemas urgentes na conta e pedem a instalação de aplicativos de acesso remoto ou o envio de senhas e códigos. Com isso, o criminoso tenta assumir o controle do celular ou computador da vítima para realizar transações sem autorização.

Troca de cartão e maquininhas adulteradas: em lojas físicas, golpistas se aproveitam da correria do fim de ano para trocar cartões semelhantes ou usar maquininhas com visor comprometido, cobrando valores maiores. Conferir o valor na tela e manter o cartão sempre sob controle reduz significativamente o risco.

Falsos brindes, cupons e sorteios: promessas de presentes, vouchers ou amostras grátis condicionadas ao pagamento de fretes simbólicos ou ao fornecimento de dados bancários. Essas mensagens costumam usar expressões como “última chance” ou “exclusivo”, incentivando decisões impulsivas.

Golpe da selfie: solicitação de foto do rosto para “confirmar entrega” ou liberar prêmios. A imagem pode ser usada em fraudes que envolvem reconhecimento facial, como empréstimos e serviços financeiros. Qualquer pedido de selfie ligado a pagamento, crédito ou prêmio deve ser visto com desconfiança.

Apesar das variações, esses golpes compartilham elementos em comum: aparência legítima, discurso convincente e pressão por respostas rápidas, reduzindo o tempo de verificação da vítima. A atitude mais segura é desacelerar, analisar com atenção, conferir informações em canais oficiais e só então tomar decisões.

Como se proteger dos golpes digitais no Natal na prática?

Evitar fraudes nesse período exige atenção, verificação constante e uso adequado das ferramentas de segurança oferecidas por bancos e lojas. Pequenos cuidados diários podem diminuir consideravelmente o risco de prejuízos financeiros ou vazamento de dados pessoais. Quanto mais esses hábitos se tornam automáticos, menor a chance de erro em momentos de pressa.

Verifique sempre o endereço do site: ao comprar on-line, digite a URL diretamente no navegador e confira se começa com “https” e exibe o cadeado de segurança. Erros de digitação no endereço são alertas importantes. Evite salvar links de promoções desconhecidas.

Tenha cautela com links recebidos: promoções enviadas por e-mail, WhatsApp ou SMS podem ser armadilhas. Prefira acessar o site oficial digitando o endereço manualmente. Mesmo quando a mensagem vem de alguém conhecido, confirme antes de clicar.

Use cartão virtual em compras on-line: muitos bancos disponibilizam cartões virtuais com validade limitada. Caso os dados vazem, o impacto tende a ser menor, reduzindo o risco de uso indevido.

Proteja senhas e códigos: bancos não solicitam senhas completas, códigos de segurança ou tokens por telefone ou mensagem. Qualquer pedido desse tipo é um forte indício de golpe. Nunca compartilhe essas informações.

Confirme dados antes de pagar via Pix: verifique nome, CNPJ ou razão social do recebedor antes de concluir a transação. Mudanças inesperadas de chave Pix devem ser tratadas com cuidado. Na dúvida, interrompa o pagamento e confirme pelos canais oficiais.

Em compras presenciais, mantenha o cartão sempre à vista, confira o valor no visor antes de digitar a senha e evite maquininhas com tela danificada. Em caixas eletrônicos, prefira locais movimentados e observe se há dispositivos estranhos acoplados.

Como identificar promoções suspeitas e entregadores falsos?

Muitos golpes exploram a vontade de aproveitar descontos e a rotina intensa de entregas no fim do ano. Alguns sinais ajudam a identificar situações de risco:

Descontos exagerados em relação ao mercado, com contagem regressiva ou promessa de “última unidade”.

Mensagens urgentes que pedem dados confidenciais ou pagamento antecipado.

Entregadores que não sabem informar claramente quem enviou o pacote ou o nome do destinatário.

Solicitação de selfie, documentos ou pagamento inesperado no momento da entrega.

Antes de aceitar uma encomenda, confirme se há realmente um pedido em andamento, quem é o remetente e se a entrega foi solicitada. Diante de qualquer inconsistência, o mais seguro é recusar a entrega e entrar em contato diretamente com a loja, transportadora ou banco pelos canais oficiais. Acompanhar pedidos por meio do código de rastreio ajuda a diferenciar entregas legítimas de tentativas de golpe.

FAQ sobre golpes digitais no Natal

1. Apenas CPF e endereço já permitem fraudes?

Sozinhos, esses dados geralmente não permitem movimentar dinheiro, mas podem ser usados para abrir contas falsas, solicitar crédito ou aplicar engenharia social. Se forem combinados com e-mail, telefone ou fotos, o risco aumenta. Ao identificar uso indevido, registre ocorrência e monitore seu CPF em serviços de proteção ao crédito.

2. Como proteger idosos e crianças desses golpes?

O mais eficaz é conversar com frequência e usar exemplos práticos. Mostre mensagens falsas, explique os riscos e estabeleça regras simples, como não clicar em promoções sem consultar alguém de confiança. Ative autenticação em duas etapas e reduza limites de transação em aplicativos.

3. Antivírus e apps de segurança valem a pena no celular?

Sim, especialmente para quem instala muitos aplicativos ou usa redes Wi-Fi públicas. Antivírus atualizados ajudam a bloquear sites maliciosos e identificar apps suspeitos, mas não substituem a atenção do usuário. Evite downloads fora das lojas oficiais.

4. O que fazer se cair em um golpe de Pix no Natal?

Acesse imediatamente o aplicativo do banco para tentar cancelar ou contestar a transação. Em seguida, entre em contato com a central de atendimento, solicite bloqueios preventivos, registre um boletim de ocorrência e acione o Mecanismo Especial de Devolução (MED), se disponível. Agir rápido aumenta as chances de recuperar o valor.

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5. Comprar em marketplaces é mais arriscado no fim do ano?

Marketplaces reúnem diversos vendedores, o que exige mais atenção, mas não torna a compra automaticamente insegura. Avalie reputação, comentários recentes, tempo de atuação e políticas de devolução. Desconfie de preços muito abaixo da média e de pedidos para pagar fora da plataforma, pois isso indica alto risco de golpe.

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