Em meio a uma tarde que deveria seguir tranquila no distrito de Tai Po, no norte de Hong Kong, a rotina dos moradores foi abruptamente interrompida por um dos incêndios mais devastadores registrados recentemente na região.
Uma espessa fumaça cinza tomou conta do céu, alarmando quem estava nas ruas e forçando equipes de emergência a se mobilizarem rapidamente para enfrentar as chamas que consumiam parte de um grande complexo residencial. O cenário, de caos e tensão, deixou a cidade em alerta.
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Pelo menos quatro pessoas morreram após o incêndio de grandes proporções atingir diversos prédios do Conjunto Habitacional Wang Fuk nesta quarta-feira (26). De acordo com informações da emissora pública RTHK, várias pessoas ficaram presas nos escombros, e duas sofreram queimaduras graves. Bombeiros também se feriram durante o combate às chamas.
O Corpo de Bombeiros informou que recebeu o primeiro chamado às 14h51 (horário local) e, diante da velocidade com que o fogo se espalhou, elevou o nível de alerta para grau 4 — o segundo mais alto — às 15h34. O conjunto residencial é formado por oito blocos, totalizando cerca de duas mil unidades, o que aumenta a complexidade da operação de resgate.
Testemunhas relataram à agência Reuters que dezenas de carros de bombeiros e ambulâncias ocuparam a rua principal do complexo enquanto moradores, atônitos, observavam de uma passarela próxima. Alguns dos prédios atingidos estavam cobertos por andaimes de bambu, material tradicional e ainda amplamente utilizado na construção civil em Hong Kong.
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As autoridades ainda não têm estimativa de quantas pessoas podem estar dentro dos edifícios afetados. O incêndio também impactou o tráfego na região: o Departamento de Transportes informou a interdição de um trecho da rodovia Tai Po e o desvio de várias linhas de ônibus.
Enquanto as equipes continuam trabalhando para controlar o incêndio e localizar possíveis vítimas, a cidade acompanha com apreensão os desdobramentos dessa tragédia que marcou o dia em Tai Po.
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