
Durante um evento em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, realizado nesta quarta-feira (1°), o papa Leão XIV destacou a importância de decisões efetivas das cúpulas internacionais de clima, incluindo a COP30, marcada para ocorrer no mês de novembro em Belém.
Segundo o pontífice, é urgente que essas conferências adotem medidas concretas para enfrentar as mudanças climáticas e escutem os clamores da Terra e das populações mais vulneráveis.
O pronunciamento ocorreu durante uma conferência organizada pelo Vaticano, que também celebrou os 10 anos da encíclica ecológica Louvado sejas, publicada pelo papa Francisco.
“Espero que as próximas cúpulas internacionais possam ouvir os clamores da Terra, dos pobres, das famílias, dos povos indígenas, dos migrantes involuntários e dos fiéis de todo o mundo”, afirmou Leão XIV.
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O papa também ressaltou que não há espaço para indiferença ou resignação diante dos desafios ambientais e sociais atuais. Ele encorajou os jovens a enfrentarem os desafios culturais, espirituais e educacionais, sempre buscando o bem comum.
“Deus nos perguntará se cultivamos e cuidamos bem deste mundo que Ele criou, para o benefício de todos e das gerações futuras, e se cuidamos dos nossos irmãos e irmãs. Então, como iremos responder?”, questionou o pontífice.
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O arcebispo Robert Francis Prevost reforçou a necessidade de transformar a consciência ambiental em ações concretas, passando da coleta de dados para o cuidado efetivo com a criação. Ele defendeu que a retórica ambientalista deve ser substituída por uma “conversão ecológica” capaz de mudar hábitos individuais e comunitários.
Além disso, Leão XIV também destacou que o cuidado com a criação está diretamente ligado à fé. “Não podemos amar a Deus desprezando suas criaturas, e não podemos nos chamar discípulos de Jesus Cristo sem participar de seu olhar sobre a criação e de seu cuidado com o que é frágil e ferido”, disse o pontífice.
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