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CRISE INTERNACIONAL

Maduro acusa Trump de usar combate às drogas para intervenção na Venezuela

Durante cúpula da ALBA-TCP, presidente da Venezuela acusou Washington de usar combate ao narcotráfico como pretexto para intervenção militar.

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Imagem ilustrativa da notícia Maduro acusa Trump de usar combate às drogas para intervenção na Venezuela camera Maduro acusa Washington de usar combate às drogas como pretexto para intervenção militar na Venezuela. | Reprodução/TV

As tensões geopolíticas no Caribe voltam a ganhar intensidade com a movimentação militar dos Estados Unidos na região. Em meio a disputas diplomáticas e acusações mútuas, cresce o clima de instabilidade que envolve diretamente a Venezuela e amplia a preocupação de governos latino-americanos com possíveis impactos sobre a segurança regional.

Diante desse cenário, o presidente venezuelano Nicolás Maduro condenou na última quarta-feira (20) o envio de navios de guerra norte-americanos para o Caribe, classificando a ação como "uma ameaça à paz regional" e uma "violação do direito internacional".

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A declaração foi feita durante a cúpula da ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos), que reuniu líderes de países aliados em Caracas. O encontro resultou em uma carta conjunta que rejeita a presença militar dos EUA e pede respeito à soberania nacional.

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O QUE DIZ A DECLARAÇÃO

O documento afirma: "Rejeitamos categoricamente as ordens do governo dos Estados Unidos para o envio de forças militares sob falsos pretextos, com a clara intenção de impor políticas ilegais e intervencionistas, contrárias à ordem constitucional dos Estados da América Latina e do Caribe".

E prossegue: "Denunciamos ao mundo que o envio de tropas americanas às águas caribenhas, disfarçado de operações antidrogas, representa uma ameaça à paz e à estabilidade da região e constitui uma flagrante violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".

DESCULPA PARA INTERVENÇÃO MILITAR

Maduro acusou Washington de usar a luta contra o narcotráfico como desculpa para intervir militarmente e afirmou que tentativas de associar a Venezuela ao terrorismo não têm fundamento. O presidente exigiu o fim imediato das ameaças militares.

Fontes revelaram que os EUA enviaram para a costa venezuelana os navios USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale, com cerca de 4.500 militares. A missão foi apresentada como parte de uma operação contra "organizações narcoterroristas", inserida na estratégia do então presidente Donald Trump de combater cartéis de drogas e reforçar a segurança na fronteira sul.

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