Turista é salvo após cair no vulcão, sete dias após Juliana

A beleza do Monte Rinjani, na Indonésia, esconde perigos que têm exigido atenção redobrada de autoridades e aventureiros. Na última sexta-feira (27), um alpinista malaio identificado como NAH foi resgatado após escorregar em uma área úmida e rochosa próxima ao Lago Segara Anak, uma das trilhas mais visitadas do parque.

O acidente aconteceu cerca de 200 metros antes da ponte que leva ao lago. Assim que relatos do incidente chegaram por grupos de WhatsApp de montanhistas, equipes de resgate da Agência do Parque Nacional do Monte Rinjani foram acionadas.

O resgate foi realizado com agilidade por uma rota alternativa destinada a emergências, e o alpinista foi levado em uma maca até uma unidade de saúde na comunidade de Senaru.

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De acordo com a imprensa malaia, o turista sofreu fratura no quadril e ferimentos na cabeça, mas segue em recuperação. O episódio reacendeu o alerta sobre os riscos da escalada em Rinjani, especialmente após a recente morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em uma parte íngreme da trilha no último dia 20.

Seu corpo foi localizado cinco dias depois, a cerca de 600 metros de profundidade, após uma difícil operação de busca prejudicada pelo mau tempo e terreno perigoso.

Diante da sequência de incidentes, o chefe de segurança do parque nacional voltou a destacar a importância de contratar guias locais credenciados e usar operadoras de turismo autorizadas. “A segurança precisa ser prioridade. Ficamos aliviados que o turista malaio foi salvo com vida e esperamos que acidentes como o da jovem brasileira não se repitam”, afirmou.

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O Monte Rinjani, com seus 3.726 metros de altitude, continua a atrair escaladores de todo o mundo, mas também exige respeito, preparo e acompanhamento especializado para que a aventura não termine em tragédia.