
Figura controversa no mundo da tecnologia e dos negócios, Elon Musk voltou a protagonizar manchetes internacionais, desta vez, por um motivo delicado. Um artigo explosivo publicado nesta sexta-feira (30) pelo The New York Times revelou que o bilionário fazia uso frequente de drogas enquanto exercia funções com influência direta no governo de Donald Trump.
Segundo a reportagem, baseada em relatos de fontes próximas e documentos obtidos pela equipe do jornal, Musk teria desenvolvido um padrão preocupante de consumo de substâncias como cetamina, ecstasy e cogumelos psicodélicos.
A cetamina, em especial, era usada com tanta frequência que teria começado a comprometer sua bexiga, um efeito colateral conhecido do uso crônico da droga.
Conteúdo Relacionado
- Mãe do 13° filho com Elon Musk relata exigências do bilionário
- Elon Musk deixa cargo no governo Trump após 130 dias
As informações indicam que o uso de entorpecentes teria se intensificado após Musk doar cerca de US$ 275 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão) à campanha presidencial de Trump.
Posteriormente, o empresário teria assumido papel de destaque em uma estrutura informal chamada "Departamento de Eficiência Governamental", apelidado de “Doge”.
A reportagem afirma que Musk consumia cetamina, um anestésico com efeitos psicodélicos, até mesmo diariamente. O bilionário já havia admitido o uso da substância em entrevista ao jornalista Don Lemon, em março de 2024, mas minimizou os impactos. “Se você usa cetamina em excesso, não consegue realmente trabalhar, e eu tenho muito trabalho”, declarou à época.
Apesar da gravidade dos relatos, o NYT ressalta que não há confirmação de que Musk tenha participado de reuniões na Casa Branca sob o efeito das substâncias. Também não há informações oficiais sobre a realização de testes toxicológicos, mesmo com o empresário tendo acesso a informações sensíveis do governo dos EUA.
A SpaceX, uma das empresas de Musk com contratos diretos com o governo norte-americano, mantém uma política rígida contra o uso de drogas entre seus funcionários. Ainda assim, o jornal relatou que o empresário teria sido previamente avisado sobre a possibilidade de testes aleatórios, o que contraria as normas usuais de fiscalização.
Quer saber mais de mundo? Acesse o nosso canal no WhatsApp
Até o momento, Musk não se pronunciou sobre as revelações do New York Times. A reportagem afirma ter tido acesso a imagens e documentos que corroboram os depoimentos obtidos.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar