
Um novo capítulo no caso dos irmãos Menendez será escrito no próximo dia 9 de maio, deste ano. A Justiça de Los Angeles decidiu adiar a audiência de revisão da sentença de Lyle e Erik Menendez, condenados à prisão perpétua pelo assassinato dos pais em 1989.
A sessão deve abordar pontos decisivos para o futuro da dupla, entre eles, a possível inclusão de um relatório de avaliação de risco no processo. Esse documento, elaborado pela comissão estadual de liberdade condicional, pode abrir caminho para que os irmãos solicitem a liberdade condicional, o que seria um marco sem precedentes em um dos casos criminais mais conhecidos dos Estados Unidos.
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A possibilidade, no entanto, já encontra resistência. O promotor do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, se manifestou contra a revisão da pena, alegando que uma nova sentença representaria risco real de soltura.
A defesa, representada pelo advogado Mark Geragos, afirma que irá pedir o afastamento de Hochman do caso, alegando falta de imparcialidade. Além da análise do relatório, o juiz também deverá decidir sobre essa moção na audiência de maio.
Lyle e Erik Menendez foram condenados em 1996 à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional, por homicídio qualificado. Os crimes ocorreram em 20 de agosto de 1989, quando os dois jovens, então com 21 e 18 anos, assassinaram os próprios pais na mansão da família em Beverly Hills.
O caso chocou o país pela brutalidade e pelo perfil da família, ligada à indústria do entretenimento. Desde então, os irmãos tentam reverter a sentença.
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