plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 29°
cotação atual R$


home
NOVAS ANÁLISES

DNA da Peste Negra é achado em múmia egípcia de 3.300 anos

Cientistas encontram DNA da Yersinia pestis em múmia egípcia de 3.300 anos, revelando novas informações sobre a Peste Negra.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia DNA da Peste Negra é achado em múmia egípcia de 3.300 anos camera Imagens da bactéria Yersinia pestis causadora da peste negra | Foto: Wikipedia Commons

A Peste Negra, também conhecida como peste bubônica, foi uma epidemia devastadora que assolou a Europa no século XIV, sendo causada pela bactéria Yersinia pestis. Acredita-se que esta enfermidade tenha se originado na Ásia Central e sido introduzida no continente europeu por comerciantes genoveses.

O impacto da peste resultou na morte de milhões de pessoas em diversas regiões europeias. Estudos indicam que um terço da população da Europa morreu por conta da doença, no entanto, análises mais recentes sugerem que a taxa de mortalidade pode ter ultrapassado metade da população.

Agora, uma equipe internacional de cientistas anunciaram uma grande descoberta ao identificar vestígios da bactéria Yersinia pestis, em uma múmia egípcia datada de cerca de 3.300 anos.

Imagens da bactéria Yersinia pestis causadora da peste negra
📷 Imagens da bactéria Yersinia pestis causadora da peste negra |Foto: Wikipedia Commons

A análise foi realizada através dos restos mortais de um homem preservado no Museo Egizio, na Itália, e representa o primeiro caso documentado da infecção fora do continente euroasiático.

A descoberta sugere que a Yersinia pestis circulava muito antes dessa epidemia, já que estudos anteriores haviam encontrado evidências da bactéria apenas na Europa e na Ásia. Agora, o achado em solo egípcio levanta novas questões sobre a origem e a disseminação da doença ao longo dos séculos.

O estudo foi conduzido por uma equipe de cientistas de várias partes do mundo, que analisaram não apenas os ossos, mas também o conteúdo intestinal da múmia, revelando a presença da bactéria em um estado avançado de infecção. Isso indica que o indivíduo morreu por conta da doença.

A pesquisa foi apresentada no Encontro Europeu da Associação de Paleopatologia, realizado em 21 de agosto desse ano, mas só agora que os resultados foram divulgados para a imprensa.

A presença da peste no Egito Antigo já havia sido discutida anteriormente. Em 1999, arqueólogos descobriram pulgas em uma vila ligada aos trabalhadores que construíram a tumba do Rei Tutancâmon.

Um antigo texto conhecido como Papiro de Ebers, que data de 3.500 anos, menciona uma condição que provocava "bubões", sintomas característicos da peste negra.

Essas referências históricas e a descoberta das pulgas alimentaram teorias sobre a possibilidade de transmissão da doença através de pulgas que infestavam roedores nativos do Nilo.

O avanço nas investigações sobre a peste no Egito pode abrir novos caminhos para entender melhor a história da patologia e suas repercussões ao longo do tempo.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias