plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 32°
cotação atual R$


home
PESQUISA

Cientistas descobrem rãs radioativas em Chernobyl

Quase 40 anos após o acidente na central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, revela rãs resistentes à radiação. Estudo mostra adaptação surpreendente da vida selvagem em áreas contaminadas.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Cientistas descobrem rãs radioativas em Chernobyl camera A região de Chernobyl virou uma grande reserva natural e continua surpreendendo o mundo com estranhas descobertas | Reprodução

Passaram quase quatro décadas desde o acidente na central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. Durante este tempo, e para surpresa de muitos, este local tornou-se numa das maiores reservas naturais da Europa. Durante os últimos anos, pesquisadores trabalham para compreender a situação da vida selvagem na área afetada pelo desastre ambiental.

De acordo com os cientistas, a radiação é capaz de danificar as células e, em exposições extremas, pode causar a morte dos organismos. Mas a situação em Chernobyl mudou muito desde o acidente. Menos de 10% do material radioativo libertado em 1986 permanece ainda no local. Já os isótopos mais perigosos, como o iodo, desapareceram há muitos anos.

Veja também:

Um estudo publicado na revista Live Science, cientistas monitoraram quase 200 rãs orientais da área de Chernobyl, com idades entre dois e nove anos, para observar possíveis impactos corporais e comportamentais devido à radiação. Os resultados desafiaram expectativas: as rãs não apresentaram alterações significativas na longevidade, hormônios de estresse ou integridade dos telômeros – biomarcadores que indicam envelhecimento celular. Surpreendentemente, a radiação na região, agora reduzida em relação aos níveis do desastre, não afetou esses anfíbios como se temia.

Um gradiente colorido mostra como as rãs orientais em Chernobyl se adaptaram à radiação evoluindo para ter uma pele mais escura.
📷 Um gradiente colorido mostra como as rãs orientais em Chernobyl se adaptaram à radiação evoluindo para ter uma pele mais escura. |Crédito da imagem: Germán Orizaola e Pablo Burraco)

Quer saber mais notícias do mundo? Acesse nosso canal de Whatsapp

A resistência das rãs verdes é intrigante, pois contrasta com pesquisas em outras espécies, como roedores, que demonstraram uma menor expectativa de vida em áreas contaminadas.

Cientistas monitoraram quase 200 rãs orientais da área de Chernobyl
📷 Cientistas monitoraram quase 200 rãs orientais da área de Chernobyl |(Germán Orizaola/Pablo Burraco/Creative Commons)

O estudo sugere que, com o passar do tempo, os níveis reduzidos de radiação podem não representar um risco tão prejudicial aos anfíbios. A adaptação das rãs a esse ambiente extremo traz uma nova perspectiva para a conservação e estudo de animais em locais afetados por radiação, indicando a possibilidade de adaptação biológica significativa em ecossistemas impactados.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias