Eventos climáticos como a intensidade de chuvas, derretimento de geleiras e queimadas, tem se tornando cada vez mais comuns devido às mudanças no meio ambiente, levantando alertas sobre a necessidade de adaptação em diversas cidades do mundo para lidar com desastres naturais.
As enchentes que atingiram a Espanha nesta semana, após volume alarmante e histórico de chuvas, transformaram a paisagem da costa do país. A impressão que se tem é a de que o mar avançou ainda mais sobre a terra. Imagens de satélite registraram a extensão do fenômeno, com áreas inteiras do interior cobertas por água, criando a ilusão de que partes da costa foram transformadas em ilhas.
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Em uma comparação entre as imagens de satélite de "antes" e "depois" do evento, cursos d’água anteriormente quase imperceptíveis, como o que cruza o sul de Valência, agora se destacam em azul brilhante devido ao volume extremo de água acumulada.
A tragédia deixou dezenas de pessoas desaparecidas até esta sexta-feira (1º), enquanto equipes de resgate seguem trabalhando em busca de sobreviventes.
A chuva intensa, equivalente a um ano de precipitação, caiu em poucas horas na região centro-leste do país na última terça-feira (29), elevando os níveis dos rios, transformando ruas em torrentes incontroláveis e destruindo carros, pontes e outras infraestruturas.
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Fenômeno DANA e a relação com as mudanças climáticas
As enchentes, que resultaram em um saldo trágico para a Espanha, foram provocadas por um sistema climático conhecido localmente como DANA, sigla para Depressão Isolada de Alta Altitude. Este fenômeno se forma quando massas de ar quente e frio se encontram, gerando nuvens de chuva altamente concentradas e poderosas. Ao contrário das tempestades convencionais, o DANA pode se desenvolver de forma independente, sem a necessidade das correntes polares ou subtropicais.
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