Os governos da Itália, Reino Unido, França e Alemanha pediram nesta segunda-feira (14) que Israel interrompa os ataques contra a missão de paz da ONU no Líbano, conhecida como Unifil, afirmando que essas ações violam o direito humanitário internacional. Em uma declaração conjunta, esses países destacaram a importância da atuação da Unifil na estabilidade do sul do Líbano e enfatizaram que todas as partes envolvidas, incluindo Israel, devem garantir a segurança das forças de paz da ONU.
Nos últimos dias, a Unifil, que conta com a presença de centenas de soldados europeus, relatou ataques por parte dos militares israelenses. Israel, por sua vez, solicitou à ONU a retirada dessas tropas da região, afirmando que suas operações têm como alvo o Hezbollah.
O governo brasileiro também se posicionou sobre o tema. O Itamaraty, em comunicado divulgado no mesmo dia, condenou a ação militar israelense contra a base da Unifil, considerando os ataques uma violação grave do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O Brasil, que já participou ativamente de missões de paz da ONU, incluindo a Unifil, repudiou as ações de Israel.
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O que é a Unifil?
A Unifil, criada em 1978 pelo Conselho de Segurança da ONU após a primeira invasão de Israel ao sul do Líbano, tem como objetivo monitorar a retirada das forças israelenses, garantir a paz e a segurança na região e apoiar o governo libanês no restabelecimento de sua autoridade. Suas tropas têm a tarefa de observar as violações da fronteira e manter a "Linha Azul", uma zona de 120 quilômetros no sul do Líbano, que inclui áreas controladas pelo Hezbollah.
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