O Muro das Lamentações, em Jerusalém, é um local sagrado de extrema importância para a comunidade judaica. A crença judaica não reconhece a divindade de Jesus, sustenta que o Messias ainda não veio à Terra e reverencia Moisés como seu grande profeta. Por isso, pregações de outras religiões não são bem-vindas no local, pois são consideradas inapropriadas.
Recentemente, o pastor bolsonarista Alan Chaves compartilhou um vídeo em suas redes sociais mostrando o momento em que foi expulso e hostilizado do Muro das Lamentações após tentar produzir um conteúdo religioso.
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No vídeo, Chaves aparece pregando com a Bíblia na mão. No entanto, alguns homens judeus tentaram ocultar a Bíblia mostrando cópias do Torá, o livro sagrado do judaísmo, na tentativa de interromper a gravação.
No final, Chaves foi expulso do local com o apoio de crianças, que cantavam e batiam palmas. “Fomos expulsos do Muro das Lamentações porque falamos de Jesus”, escreveu o pastor em uma publicação no Instagram no domingo (23).
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O pastor Alan Chaves, conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já esteve envolvido em outra situação controversa. Ele foi abordado por policiais em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, enquanto pregava em uma praia carregando uma criança.
Pastor bolsonarista é hostilizado ao tentar pregar no Muro das Lamentações, em Israel. Adultos levantaram cópias do Torá para tapar a Bíblia que Alan Chaves segurava e o expulsaram com o apoio de crianças. O profeta do judaísmo é Moisés e eles acreditam que o Messias ainda virá,… pic.twitter.com/3ukjB5I7VE
— Renato Souza (@reporterenato) June 24, 2024
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